Coluna

“Incompetência pode causar problema grave em Goiânia”, aponta deputado Elias Vaz

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 30 de junho de 2020

Com pré-candidatura confirmada à prefeitura de Goiânia, o
deputado federal Elias Vaz (PSB) aponta que a gestão atabalhoada e omissa de
Iris Rezende (MDB) frente à pandemia de covid-19 deverá ser decisiva para o
processo eleitoral deste ano – sendo ou não o prefeito candidato à reeleição. Para
o ex-vereador, a prefeitura teve condições, inclusive financeiras, para
providenciar estrutura de leitos de UTI durante o período em que os índices de
isolamento estavam acima de 50%, o que evitaria o risco de colapso já nas
próximas semanas. “Depois de três meses de isolamento, era esperado que a
prefeitura se preparasse para isso. A gestão recebeu R$ 76 milhões de reais a
mais da Saúde, fora o normal, em verba carimbada para a covid, e a prefeitura
não conseguiu gastar esse dinheiro ainda. Fiz um balanço e não chegou a R$ 20
milhões investidos”, conta o deputado.

Consequências

Na avaliação de Elias Vaz, o Paço “não deu conta de
implantar leitos de UTI” e a contratação na rede privada “além de atrasada é
insuficiente”. “Vamos ter um problema gravíssimo pela incompetência da
prefeitura”.

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Na reta

Do governador Ronaldo Caiado (DEM) sobre a pressão do setor
produtivo pela reabertura de atividades em meio ao aumento de casos e mortes
por coronavírus. “É muito fácil defender a roleta russa quando a cabeça é do
seu funcionário”.

Consciência

Caiado ainda reclamou das limitações impostas pelo Tribunal
de Contas do Estado (TCE) para a realização de campanha publicitária sobre os
cuidados com a pandemia.

Transparência

Levantamento do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) apurou
que nove cidades goianas têm nota máxima em critérios que medem a transparência
da gestão pública. Goiânia ficou na 15º posição, com pontuação 97.

Liderança

As notas máximas (100) foram conseguidas apenas por pequenos
municípios no estado. São eles Britânia, Caçu, Diorama, Divinópolis de Goiás,
Doverlândia, Faina, Fazenda Nova, Paraúna e São Francisco de Goiás. 

Crise hídrica

A Área de Meio Ambiente e Consumidor do Ministério Público Estadual
apresentou a promotores informações da Saneago sobre a probabilidade de
desabastecimento em alguns dos municípios em que a empresa atua.

Na lista

O relatório aponta possível crise em Anápolis, Goianésia,
Rio Verde, São Luís de Montes Belos, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Cidade
Ocidental, Luziânia, Valparaíso de Goiás, Goiatuba, Mairipotaba, Morrinhos e
Planaltina de Goiás.

Prevenção

O coordenador da área, Delson Leone Júnior, aponta que as informações
permitem atuação preventiva e proposição de políticas públicas para mitigar a
escassez hídrica.

CURTAS

– Entidades do setor produtivo criticaram proposta de
isolamento intermitente feita pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).

– “O governo não faz a sua parte”, reclamou o presidente da
FIEG, Sandro Mabel, sobre o combate à pandemia em Goiás.

– Em meio à crise envolvendo a força-tarefa, Augusto Aras
(PGR) definiu que a força-tarefa da “Lava Jato não é órgão autônomo”.