Coluna

Jayme Rincón garante entrega total de obras até dezembro

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 11 de maio de 2018

O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras
(Agetop), Jayme Rincón (PSDB), aponta que trabalhos com entrega atrasada ou
parada desde o segundo semestre de 2017 serão finalizados impreterivelmente até
o fim deste ano. O tucano considera até que, de preferência, as conclusões
ocorram antes da eleição, marcada para 7 de outubro, que tem o governador José
Eliton (PSDB) como pré-candidato. “Nós tivemos no fim do ano passado a
paralisação de todas as obras rodoviárias por conta do tempo chuvoso. Isso é
praxe. Todas as obras paralisadas serão retomadas, muitas neste mês de maio”,
afirma Jayme. Ele aponta que obras feitas via empréstimos da Caixa ou BNDES têm
recurso garantido e serão retomadas “imediatamente”, enquanto que outras
dependem de recursos do tesouro estadual e do Detran e aguardam liberação em
“cronograma físico e financeiro”. “Assumi o compromisso com o governador de que
todas estarão concluídas até dezembro, mas vamos acelerar para antecipar
algumas para setembro”, confirma.

Mais verba

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A Assembleia Legislativa aprovou projeto que autoriza o governo estadual a realizar
a contratação de novo financiamento interno junto à Caixa Econômica Federal. O
valor permitido é de até R$ 510 milhões.

Novo crédito

A previsão é de que o empréstimo seja utilizado pela própria
Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) para viabilizar obras previstas
pelo Programa Rodovida Estruturante.

Reação contrária

A secretária de Saúde de Goiânia (SMS), Fátima Mrué,
confirma discordar ada iniciativa do Estado em promover uma gestão
compartilhada no sistema de regulação dos hospitais do Estado, assumindo as
vagas estaduais na Capital. A auxiliar do prefieto Iris Rezende (MDB) argumenta
que antes de promover qualquer mudança, o governo estadual deveria cumprir com
algumas obrigações, como a implantação das 16 centrais de regulação. “Essa
mudança tem dispositivos legais e normativos. Tem vários modelos de regulação.
Tem regulação só feita pelo Estado, tem regulação só feita pelo Município, tem
regulação compartilhada, mas para isso precisa ter um consenso do gestor
municipal da capital com o Estado para que se veja o que é melhor. No momento,
o melhor é que fique com Goiânia mesmo”, declarou. A argumentação da secretária
é que poderão ocorrer prejuízos para pacientes caso a regulação fique na
responsabilidade do Estado e rejeita as alegações de que falta transparência no
atual sistema municipal.

CURTAS

Pode acreditar – Fátima
Mrué se diz surpresa com a ação do Ministério da Saúde que suspendeu o repasse
mensal de R$ 258 mil para custeio do SAMU de Goiânia.

Motivo – A
portaria divulgada no Diário Oficial da União mostra que Goiânia não atendeu
aos requisitos básicos para o recebimento da verba.

Venha! – A CEI da
Saúde aprovou em reunião extraordinária um novo convite ao secretário Leonardo
Vilela, que só responde perguntas à distância e por escrito.

Deu a lógica

O arquivamento pelo Conselho de Ética do MDB estadual dos
pedidos de expulsão dos prefeitos Adib Elias (Catalão), Ernesto Roller (Formosa)
e Paulo do Vale (Rio Verde) atende interpretação de que não houve convenção e
que os filiados têm liberdade.

Caiadistas

Os prefeitos lideram dissidência no partido em prol do apoio
da sigla à pré-candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM). Todos são membros
do diretório estadual ficam suspensos das funções partidárias por até 60 dias.

Judiciário

O ministro do STF, Luis Roberto Barroso, criticou ontem a
quantidade de processos na Justiça Trabalhista no Brasil e defendeu medidas,
como as da Reforma Trabalhista em vigor, para se evitar a judicialização.

Campeão Mundial

“Não é só legítima, como necessária a adoção de políticas
públicas que, sem comprometer o acesso à Justiça, procurem conter o excesso de
litigiosidade que nos torna, indesejavelmente, campeões do mundo nessa matéria”,
afirmou.

Novos postos

O deputado federal Daniel Vilela (MDB) criticou o anúncio do
governo nesta semana da criação de 76 cargos comissionados, com gastos de R$
4,7 milhões até dezembro. “É uma prática que representa o que há de mais
atrasado na política”, diz.

Tudo certo

O governo aponta que o impacto orçamentário dos novos cargos
foi aprovado pela Junta de Programação Orçamentária e Financeira (Jupof) e pelo
Conselho Estadual de Políticas Salariais e Recursos Humanos (Consind) do
Estado.