Coluna

Líder de Bolsonaro admite foco partidário para 2022

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 27 de fevereiro de 2020

Em tom de velório, o líder do governo de Jair Bolsonaro (sem
partido) na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (ainda no PSL), admite em
entrevista à Xadrez as dificuldades para se criar o novo partido governista
‘Aliança Pelo Brasil’ a tempo da disputa das eleições municipais deste ano.
Além disso, reconhece que a orientação no Palácio do Planalto é pelo trabalho
efetivo com olhos para o pleito de 2022. Nos bastidores, avaliação do
presidente seria de que a corrida municipal poderia resultar em derrotas do
grupo bolsonarista em grandes cidades, o que só geraria desgastes para o
processo seguinte. “A gente só vai desistir na hora que o prazo acabar, mas a
gente sabe que há uma burocracia. Agradecemos a ajuda de todos, mas sabemos que
está cada vez mais difícil”, afirma. “Por causa dessa burocracia, acho que já
começou a se vislumbrar a gente partir para o foco em 2022 e buscar parcerias
para 2020”.

De parabéns!

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas,
voltou a elogiar a bancada federal goiana. Segundo ele, foi a que mais atendeu
recomendações técnicas para emendas ao orçamento, com propostas menos
eleitoreiras.

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Cortar a fita

“Houve emendas para segmentos inacabados e manutenção de
rodovias. O normal é deputado querer obra nova e cortar fita, mas ninguém busca
manutenção. A bancada de Goiás teve essa maturidade”, diz o ministro.  

Na lista

Além de CMEIS, o programa Destrava, lançado como piloto em
Goiás, busca retomar grandes obras e Vitor Hugo já cita a ponte sobre o Rio
Claro, na BR-158, em Jataí.

Deixa comigo!

Além dos votos na CCJ, a base governista na Alego perdeu
tribuneiros. Ou seja, quem vá à tribuna para rebater acusações da oposição e
defender a gestão caiadista. O líder, Bruno Peixoto (MDB) afirma que assumiu a
bronca.

Às votações

“Já comuniquei a todos que as respostas serão feitas por
mim, mas não podemos ficar presos no debate político. É preciso ter
produtividade nas votações e a oposição vai obstruir. Isso é natural”, define
Bruno.

Força relativa

Apesar do número maior, maior parte dos deputados de
oposição confirma à Xadrez que não há articulação na oposição para, por
exemplo, conseguir a criação de CPI para investigar ações exclusivamente do
atual governo.

Diferença

“Tem uma distância muito grande entre ter até 15 na oposição
no plenário e ter as assinaturas necessárias para instalar CPI. Não devemos
conseguir nem 12”, afirma um opositor. São necessários 14 nomes para a
comissão.

Sustentável

Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal,
o vereador Gustavo Cruvinel (PV) aprovou os planos do Conselho Municipal para
este ano.

CURTAS

– O Conselho aprovou a aquisição de equipamentos para
instalação de sete ecopontos e 15 para resíduos sólidos.

– Também há demanda por sistema de georreferenciamento.
Medidas a serem executadas pela AMMA.

– Projeto do vereador Paulo Daher determina que empresas
passem a instalar câmeras fixas de vigilância em ônibus.