Coluna

Líder do governo diz que cenário não é de terra arrasada

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 08 de novembro de 2018

Ao fazer uma avaliação da situação financeira do Estado, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Francisco Oliveira (PSDB) disse reconhecer as dificuldades pontuais registradas este ano, mas voltou a defender o legado do atual governo. Assegurou que Goiás fez o seu dever de casa, com registro de avanços em todas as áreas. Afirmou que o governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM), vai encontrar o estado em boas condições para trabalhar e fazer uma grande gestão. “Quero dizer que o Governo de Goiás fez o seu melhor e o cenário não é de terra arrasada”, declarou ontem, ao final da apresentação das contas referentes ao segundo quadrimestre deste ano. Oliveira disse que Caiado foi um dos baluartes da campanha de Marconi, em 1998 e 2002, e desejou a ele uma boa gestão no comando do Estado. “Acredito que o fará”, pontuou o tucano. 

Com Jungmann

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Na segunda reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em Brasília, o governador eleito Ronaldo Caiado obteve, segundo classificou, de números preocupantes na área de segurança. Faltam policiais civis, militares e vagas nos presídios.

Impasse

Está parado na CCJ da Câmara de Goiânia dois processos do prefeito Iris Rezende. O primeiro se refere ao veto à data-base, por conta de uma emenda prevendo a retroatividade do reajuste. O segundo é um novo texto sem a retroatividade do pagamento. 

Superintendente comenta os dados fiscais do governo 

O superintendente-geral de Contabilidade da Secretaria da Fazenda, Ricardo Borges, comentou sobre o desencontro de dados apresentados pelo governo atual e o governador eleito Ronaldo Caiado (DEM). Ontem à tarde, ele apresentou, na Assembleia Legislativa, o relatório das metas fiscais do governo, referentes ao segundo quadrimestre de 2018, quando informou sobre um superávit do resultado nominal e primário de R$ 644 milhões. “Posso falar, nesse sentido, que todos os valores e dados apresentados são públicos e estão disponíveis do portal da transparência do governo para verificação”, disse ele. Com um registro. “Eu não posso tecer comentários maiores sobre isso, porque não tenho acesso aos dados que foram apresentados ao governador eleito Ronaldo Caiado”. Ainda de acordo com Ricardo Borges, alguns dos dados repassados à equipe de transição do governador eleito são mais atuais, “que podem refletir algum valor diferente do que apresentamos hoje, visto o espaço temporal apresentado”. 

Curtas 

Transparência e controle das contas públicas são temas do VI Simpósio Nacional de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, hoje e amanhã, em Goiânia.

A prefeitura de Goiânia será obrigada a melhorar a iluminação pública em todas as paradas de ônibus da capital.

Benedito Torres, procurador-geral de Justiça de Goiás, esteve ontem com o presidente do STF, Dias Toffoli. 

Apelo 

Por conta do impasse em torno da data-base, o líder do prefeito, vereador Tiãozinho Porto (PROS), defendeu a manutenção do veto, por considerar que Iris Rezende reduziu o parcelamento do reajuste de oito para seis parcelas.

Parceria

O deputado federal eleito Glaustin da Fokus (PSC) se comprometeu a ajudar, na Câmara, os governadores eleitos do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do Amazonas, Wilson Lima, todos do PSC.

Canabidiol 

Vai à sanção do governador José Eliton projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, que obriga o estado a fornecer, de graça, medicamentos que contenham em sua fórmula derivado da maconha.

Hora da merenda

Agora é lei. Recursos para compra da merenda escolar, na rede de ensino público no município de Goiânia vão direto para as escolas. A lei, proposta pela vereadora Priscilla Tejota, foi promulgada pelo presidente da Câmara, Andrey Azeredo.

Lobby

A favor das emendas impositivas, o presidente da AGM, Haroldo Naves, e o da FGM, Kelson Vilarinho, buscaram ontem apoio dos deputados, por meio do presidente da Assembleia, José Vitti.

Contra reajuste

Em busca de resposta ao aumento da tarifa da energia, o deputado Virmondes Cruvinel (PPS) foi ao Ministério Público Federal para questionar o reajuste. Para ele, há desconforto na decisão tomada pela Enel