Por mais importante que seja o capital de votos que as dez cidades fronteiriças ao Distrito Federal tenha, falta à região uma liderança que aglutine essa força nas negociações com os pré-candidatos a governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), Marconi Perillo (PSDB) e Wilder Morais (PL). Todos eles reconhecem que os cerca de 700 mil eleitores desse colégio serão decisivos na eleição para governador. O problema é a falta de líderes que possam empunhar da unidade desse contingente eleitoral.

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) conseguiu a proeza de vencer no primeiro turno a disputa para governador em 2018. Repetiu o mesmo feito em 2022 no primeiro turno ao ser reeleito e trabalha para que Daniel Vilela siga seus passos. A base governista conta com o apoio dos dez prefeitos do Entorno, quase todos do União Brasil. Por sua vez, o ex-governador Marconi Perillo tem muitos aliados nesses municípios, assim como o senador Wilder Morais. Pode ser que, nesse curto período de dez meses para a eleição, consiga surgir um nome que aglutine as demais lideranças.

Mas, até o momento, os pré-candidatos miram nos eleitores e menos em nomes que possam ser catapultados para a vaga de vice. Daniel, por exemplo, percebeu que é preciso ter uma constante presença na região para não dar espaço aos adversários. Sua agenda no mês de novembro praticamente foi toda dedicada ao Entorno e deve ser mantida. Paralelamente, todos os possíveis líderes da região estão mais preocupados com o próprio umbigo, alguns deles são candidatos a cargos legislativos, ou seja, “cada um por si” neste momento.

Acordo do PL e Centrão passa pelos Estados
A provável filiação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao PL, comentada nesta segunda-feira (1°), não é um movimento isolado. É parte de um acordo maior entre o bolsonarismo e o Centrão. Se o plano for um sucesso eleitoral em 2026, o PL assume a Presidência da República com Tarcísio, enquanto União Progressista, PSD e Republicanos governam os principais Estados do País.

Moraes pega Naçoitan
A Primeira Turma do STF, liderada por Alexandre de Moraes, condenou o ex-prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, a três meses de detenção, que foi revertida em serviços comunitários. No entanto, terá que cumprir medidas restritivas de não sair do município, não usar redes sociais e prestar 60 horas de serviços à comunidade.

Advogado esclarece
De acordo com nota do advogado de Naçoitan, “os fatos na denúncia não possuem qualquer vínculo com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, embora essa premissa tenha sido usada como fundamento decisório”. Também não houve pedido de aplicação de pena pecuniária, que foi fixada de ofício e, indevidamente, em solidariedade com autores de atos antidemocráticos. “A defesa confia que os recursos esclarecem tais equívocos e restabelecerão a correta interpretação do caso.”

“Zeli é Pábio”
A deputada estadual Zeli Fritsche (União Brasil) disse à coluna que é leal ao grupo do ex-prefeito Pábio Mossoró (MDB) e que o apoia para deputado federal. “Sou Pábio e fiel ao grupo que me elegeu e sou grata, por isso meu apoio ao deputado federal.” Zeli acrescenta que o prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL), é um amigo que abriu espaço político para ela no município.

Democrata 35
“Panelão Democrata 35” é como os amigos e aliados brincam com o deputado estadual Gugu Nader, agora vice-presidente do Democrata 35. Brincadeira à parte, Gugu quer surpreender na eleição do ano que vem e eleger deputados estaduais e federais. Nomes como os dos deputados Karlos Cabral, filiado ao PSD, e de Talles Barreto (União Brasil) estão na mira do Democrata 35, entre outros.

Lula quer cidadão endividado – Não bastassem os mais de 80 milhões de brasileiros endividados, Lula quer mais. Ele propõe que os patrícios troquem as TVs antigas por novas para assistir a Copa do Mundo. Usa como argumento a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.