O governo do presidente Lula se encontra em dificuldade para lidar com a democracia digital. As respostas rápidas dos novos tempos parecem frustrar os planos dos petistas. O anacronismo para lidar com as redes sociais veio à tona para escancarar certas dificuldades políticas e econômicas, que, em outros tempos, eram dribladas com o “jeitinho brasileiro” da classe governante: proselitismo e falácias. 

O chefe de Estado notou que as transformações sociais geradas pela nova era poderiam alcançá-lo. Por esse motivo, vem ‘ensaiando’, há alguns anos, uma forma de destruir o grande mal para os políticos em geral: uma sociedade que discute as decisões dos administradores públicos.  

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Com isso, ataca um princípio fundamental da democracia liberal, que é marcada pelo confronto de ideias – a liberdade de expressão. E não foram poucos os teóricos que afirmam que ela é a base de uma sociedade livre. Embora atacada, ainda se trata da melhor forma para coexistir sem que necessite de violência para resolver conflitos entre indivíduos.  

Após sucessivas derrotas, Lula aponta que o principal problema da sua gestão é a comunicação, a qual quer resolver impedindo discursos que desagradem o poder. E a prova que está mal-intencionado é a conversa que teve com o presidente da China, que prometeu enviar ao Brasil um especialista para tratar exatamente desse assunto. 

No sentido: O que um país restritivo nas liberdades civis tem a ensinar para o Brasil sobre como lidar com as redes sociais?