A Xadrez toma emprestado o título do samba enredo da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval de 1989, quando o País começava a respirar ares de democracia, não tão irrestrita, mas o suficiente para buscar uma democracia plena. Dessa época para os dias atuais, houve solavancos, mas a esquerda chegou ao poder com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o líder sindical que virou presidente. Depois de acertos, recuos, escândalos e corrupção a perder de vista na gestão do 13, Lula volta ao poder. Não foi nem de longe o “Lula Lá” da primeira vez em 2002, afinal, sem maioria no Congresso e um País dividido, parte desse ‘racha’, construído pelo culturalismo do lulopetismo do “Nós contra eles”, não está fácil governar. Para piorar, o Brasil de agora mudou muito, está conectado às redes sociais, território dominado quase exclusivamente pela direita e sua juventude. A militância de esquerda, em particular a petista e os devotos do lulopetismo, envelheceram e não vão mais às ruas em defesa de um projeto de poder que cheira à naftalina. O jeito foi recorrer aos amigos do judiciário e apertar o torniquete na oposição. Embora seu mentor intelectual, Alexandre de Moraes insista em dizer que defende a democracia, é evidente que ele quer o controle da opinião pública. Por conta deste ativismo, o STF não é mais um guardião da Constituição e interpreta as leis de acordo com os interesses do poder da vez. Até os aliados da velha mídia estão descendo a borduna no governo e no STF. O resultado não poderia ser outro: Lula despenca em popularidade como as jacas do Alvorada.

STF pede ajuda a Lula

Depois das investidas do mega bilionário Elon Musk ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a repercussão internacional negativa para o Brasil, mais precisamente ao Supremo, o núcleo de ministros afinados com o presidente Lula, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, esses dois últimos indicados pelo presidente, foram pedir ajuda para estacar a sangria de credibilidade do STF.

Lira, de aliado a algoz

Se não bastasse os problemas de recursos e déficit público, o presidente Lula vai enfrentar um Congresso hostil e disposto a fazê-lo sangrar politicamente. Lira liberou geral os pedidos de CPIs e avisou o governo que não vai “passar pano”. Lula tem pautas importantes para serem aprovadas, mas as nuvens estão negras no seu terreiro.

Máquina política

O prefeito de Valparaíso e uma das lideranças mais importantes do MDB no Entorno, Pábio Mossoró é só otimismo com a nominata de 5 candidatos a vereadores que montou. Além disso, conta com 10 partidos que vão apoiar seu candidato a partir do MDB, UB, PP. PDT, PSD, Avante, Podemos, PRTB, Agir e DC.

Pábio otimista

Cauteloso, Pábio Mossoró tem conversado muito com o presidente do MDB em Goiás e vice-governador, Daniel Vilela, bem como o governador Ronaldo Caiado. “Unidos, vamos enfrentar a oposição e mesmo que haja uma polarização com nossa adversária [deputada federal Lêda Borges (PSDB)], vamos eleger o prefeito de nosso grupo em 6 de outubro”, diz Pábio.

Bolsonaristas divididos

Se a eleição fosse agora, grande parte dos bolsonaristas de Valparaíso, não apoiam o projeto de aliança com a deputada Lêda Borges. É o que dizem os mais radicais. Eles não esquecem que ela quando foi deputada estadual, desceu a borduna em Bolsonaro e chegou a votar contra o título de cidadania ao então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).