Coluna

Lula sinaliza o inchaço da gestão e aumento de salários

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 28 de outubro de 2022

Quando assumiu o governo em 2002, uma das primeiras providências do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi agalhar os “cumpanhêros” na máquina pública. As contratações continuaram inchando a administração até o impeachment de Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016. Agora, a velha fórmula do PT de governar aumentando gastos com funcionários públicos por meio de concursos e salários altos, pode voltar. Mesmo com o País amargando um déficit de quase R$ 200 bilhões, o modelo de gestão que Lula promete, conforme frisou na sabatina ao Correio Braziliense na quinta-feira (27) será contratar mais gente. “Nós vivemos, hoje, um Brasil em que os servidores públicos não receberam nenhum reajuste de salário desde 2017. É uma coisa absurda. Então o povo quer mudar”. Lula usou uma resposta parecida em 2002 no início de seu primeiro mandato, quando questionado sobre o triplo de funcionários nomeados para o governo. Respondeu que “as pessoas que criticam o inchaço da máquina, são os que defendem o inchaço das filas”. Narrativa típica da esquerda que vê o estado instituição, provedor de tudo. O problema é que o dinheiro não é do governo e sim do contribuinte que, junto aos empreendedores, geram impostos para alimentar a cara e lenta máquina pública brasileira.

Progressistas X liberais

A polarização entre Lula e Bolsonaro pela Presidência da República, deixou evidente conflitos não só de cunho religioso e ideológico, mas sobretudo, econômico. O embate cultural entre apoiadores dos dois lados, marca a divisão entre os ditos ‘progressistas’ que glorificam a esquerda e buscam ‘interditar’ o liberalismo social. Esse conflito vai continuar após o encerramento do segundo turno no domingo (30) e tende acirrar conflitos. Quem vencer, além da escolha do modelo econômico, terá um grande desafio: pacificar o País.

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Lulopetismo do PSDB

Conservadores e de centro-direita que apoiam o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) estão ‘mascando abelha’, entre eles, tucanos raízes. Tudo por conta da adesão da maioria à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Depois do movimento encabeçado pelo empresário Jales Fontoura conclamando o PIB do agro a apoiar Lula, somado aos da vereadora Aava Santiago e a deputada federal eleita, Lêda Borges, o PSDB terá que renovar o estoque de aliados.

Dividir para somar

Sobre o empenho de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Major Vitor Hugo (PL) explica a divisão de atividades com o senador eleito Wilder Morais (PL): “Fazendo campanha coordenada, mas descentralizada para ter poder de alcance”.

Ocupar a mídia

Deputado federal eleito e bolsonarista juramentado, Gustavo Gayer (PL) sugere aos apoiadores da reeleição do presidente, principalmente formadores de opinião, compartilhar ao máximo os programas jornalísticos de rádios em Goiás. Em seus contatos de Whatsapp, ele dispara nos links das emissoras mensagens de áudios ou textos para apresentadores e âncoras.

Linha da Constituição

Fontes em Brasília asseguram que os militares das três forças não querem nem ouvir falar em “terceiro turno” das eleições. Querem cumprir o que determina a Constituição, ou seja, ganhou, levou, nada de questionamentos quanto à transparência da eleição. Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém, diziam os antigos.