O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) troca ‘seis por meia dúzia’ e garante a vaga do PDT em seu governo. Carlos Lupi (PDT), ministro da Previdência Social, anunciou o seu desligamento ao Lula. O fato ocorreu após Lupi sofrer severa crise de imagem e pressão interna provocadas pelas denúncias de fraudes administradas pelo INSS em aposentados e pensionistas.  

Em um anúncio recente, o presidente convidou o deputado Wolney Queiroz, também do PDT, para assumir o ministério. O escândalo, de repercussão nacional, chamou a atenção pela quantia absurdamente alta. O valor estimado da fraude é de R$ 6,3 bilhões.    

Queiroz ocupava o posto de secretário-executivo do ministério, sendo a segunda posição de maior relevância na hierarquia da pasta. Desde que o Planalto começou a movimentação para substituir Lupi, ele despontava como o principal candidato à sucessão. 

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Ou seja, se o titular da pasta foi responsabilizado, não se encontra motivos para não se responsabilizar o número dois também… quem sabe o número três, quatro, cinco… que estavam na gestão e não cumpriram com seus papeis constitucionais.  

Isso demonstra a falta de comprometimento da atual gestão com aqueles que necessitam de assistência social. Nos quais, mantendo suas contribuições mensais, têm, muitas vezes, seus benefícios negados – mesmo cumprindo todos os pré-requisitos exigidos por lei.