Quinta-feira, 28 de março de 2024

Coluna

Luziânia, Cristalina e Formosa perderam protagonismo politico

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 25 de outubro de 2022

Desde antes de existir o Distrito Federal, Luziânia já era uma cidade importante e sempre participava ativamente da política goiana. Famílias como os Roriz, Melo, Meirelles e Braz de Queiroz entre outras, se revezavam no poder ou conseguiam eleger representantes para o legislativo estadual e o Congresso. Por sua vez, a vizinha Cristalina, também centenária, embora não seja um grande colégio eleitoral, dava sua contribuição nas discussões envolvendo a região. O mesmo ocorria com a centenária Formosa, porta de entrada da região nordeste do estado. Até duas décadas atrás, tinha peso político e influenciava nas decisões do governador de plantão, no entanto, nos dias atuais, tem sido mais lembrada apenas nos prontuários policiais e na justiça. Seu prefeito Gustavo Marques (Podemos) é um ilustre desconhecido fora dos limites do município. O mesmo ocorre com Luziânia. Em que pese ter representantes na Alego, perdeu o protagonismo de cidade influente e referência como poder político. O atual prefeito, Diego Sorgatto (UB) se fechou em seu mundo privado e não conseguiu, até agora, participar das discussões importantes que envolvem o desenvolvimento do município e da região. Na mesma toada segue o prefeito de Cristalina, Daniel do Sindicato (UB). Um jovem decente, mas tímido que age como se fosse líder de uma comunidade de mórmons. Coincidentemente, são prefeitos jovens e eleitos sob a expectativa de contemporaneidade política, mas perderam o bonde da história.

Marconi 2024?

As últimas postagens do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) enaltecendo Goiânia, sugerem que ele pode estar ‘tateando’ o ambiente para avaliar seu capital político junto ao goianiense. Observadores da cena política acreditam que, se houver chances, ele deve disputar a cadeira de Rogério Cruz (Republicanos) em 2024. A conferir.

Continua após a publicidade

Esperando Ibaneis

Assim como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) foi reeleito no primeiro turno e também aguarda o final da disputa presidencial para montar seu secretariado. Com isso, muitos aliados roem as unhas e tricotam nos bastidores apoios para não ficarem fora do poder. Ibaneis quer – e precisa – montar uma equipe diferente, principalmente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito.

Silêncio dos bumbos

Bastou o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sinalizar que vai governar com os aliados, que a maioria dos vereadores acionaram o ‘modo silencioso’. Estão como se diz no interior: igual passarinho na muda. Não piam.

Ex é para sempre

Reza a lenda urbana que, ex-mulher é para sempre, principalmente se o ex-marido for político. A crônica policial está repleta de casos em que a ex entregou à justiça e aos adversários, os pobres quando viviam juntos. Agora é a vez do ex-ministro da Saúde e agora eleito deputado federal, Eduardo Pazuello (PL) enfrentar a ira da ex-esposa. Ela acusa Pazuello de ter feito horrores durante a pandemia de Covid.

‘Esgotofera’ em ação

A Justiça Eleitoral nunca esteve em fogo cruzado como nesta eleição presidencial. Não consegue lidar com os abusos nas redes sociais e muito menos mostrar que arbitra com equilíbrio os exageros. São tantas ‘fábricas de mentiras’ que, no futuro, as novas disputas eleitorais serão em um ringue virtual.