Mabel faz Goiânia sentir saudades de Rogério Cruz
A beleza de Goiânia vem há quase meio século sendo cantada em prosa e verso. Ganhou fama de maior jardim do Brasil, com 400 praças floridas pelas três gestões de Nion Albernaz, organizada graças ao mandato de Darci Accorsi, com centenas de parques feitos por Clarismino Júnior em três dos quatro governos de Iris Rezende e limpíssima sob comando de todos eles. Até chegar Rogério Cruz, execrado por sua associação com a Câmara de Vereadores. Mas Sandro Mabel assumiu e superou todas as más impressões deixadas por Cruz.
A esperança voltou junto com o desespero. O período chuvoso bate à porta e ainda não foram tapadas as crateras em milhares de ruas. No ramo das irregularidades, ninguém devolveu dinheiro… ainda. A escuridão continua. Os 30 mil filhos de trabalhadoras permanecem sem creches ou em local inadequado, apesar da publicidade.
Alguém do marketing de Mabel surtou em mentira para mais de metro e fez anúncios de que Goiânia ganhou metrô, com o qual comparou os busões meia-boca. A única coisa que presta no sistema de transporte de passageiros é o preço, subsidiado por Governo do Estado e prefeituras. O tal BRT, horrível e prejudicial ideia da dupla Iris/Paulo Garcia, deu em nada, depois de adaptação das vias atrapalhar motoristas, comerciantes e usuários.
Mas nem tudo está perdido. Algo bom na atual administração tem sido atrair fábricas, inclusive a maior do Centro-Oeste: a indústria de multas. Em vez de investir em tecnologia na saúde, ampliou os gastos em câmeras para flagrar eventuais infratores do trânsito. No lugar de equipamentos de ponta, o que fez para a Guarda Civil foi mudar o nome para Polícia de Goiânia.
Volta, Rogério Cruz… pro Rio de Janeiro. Ou para cá.