Maioria dos eleitores não tem candidatos a prefeitos
Faltando pouco mais de seis meses para o cidadão-eleitor ir às urnas escolher prefeitos e vereadores em seis de outubro, ou em 27 do mesmo mês, quase 60% dos eleitores goianienses e uma média de 40% nos municípios, ainda não definiram candidato a prefeito. Dos 246 municípios, são poucas cidades que fazem parte das rodas […]
Faltando pouco mais de seis meses para o cidadão-eleitor ir às urnas escolher prefeitos e vereadores em seis de outubro, ou em 27 do mesmo mês, quase 60% dos eleitores goianienses e uma média de 40% nos municípios, ainda não definiram candidato a prefeito. Dos 246 municípios, são poucas cidades que fazem parte das rodas de conversas. A constatação é de variados institutos de pesquisas e de lideranças que a Xadrez mantém contato via WhatsApp. Para compreender melhor esse comportamento do cidadão-eleitor, a coluna ouviu três especialistas em estratégias eleitorais e campanhas políticas: o veterano publicitário Hamilton Carneiro, calejado nos embates eleitorais, o sociólogo e consultor em estratégias em campanhas eleitorais, Marcelo Senise e o também consultor em marketing digital e escritor, Darlan Campos. — Na avaliação de vocês, por que o cidadão-eleitor está indeciso sobre a escolha de candidatos a prefeitos? Hamilton Carneiro acredita que, no “caso de Goiânia, ainda não foi revelado um nome consistente que chame a atenção do eleitor. Os que despontam em pesquisas, são de recall de eleições anteriores e pela presença política na mídia”. Hamilton avalia que a maioria dos eleitores, “são observadores mais atentos dos cenários e dos personagens que estão entrando para o aquecimento eleitoral”.
“Desconfiança na classe política”
Numa linha com abrangência nacional devido as pesquisas mostrarem que o eleitor está indeciso, o sociólogo Marcelo Senise acredita que a indecisão dos eleitores em relação a candidatos a prefeitos, não pode ser atribuída à polarização entre o presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). “Embora essa polarização possa influenciar, outros fatores como questões locais, percepção dos candidatos e desconfiança na classe política, também desempenham um papel significativo”.
Lei da Indiferença
De acordo com o professor e consultor em marketing político, Darlan Campos, “o eleitor não está atento aos apelos de campanha, neste momento, devido à ‘Lei da Indiferença’ e por entender que o voto demanda tempo de maturação e custo no cotidiano, portanto, pode ser procrastinado”.
Sinuca de Lêda
O PSDB vai ‘espremer’ a deputada federal, Lêda Borges para ser a candidata a prefeita de Valparaíso. Se ela ceder, como se imagina, o pupilo vereador Zé Antônio, confirmado no PL, fica sem chão: ou vira vice de Lêda ou disputa a reeleição. Não tem como ele sair candidato e Lêda também, pois racham o grupo. Uma sinuca para Lêda matar o jogo.
Próxima do poder?
Nos bastidores do Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Papelute), sede administrativa e política do governo Caiado, dizem que Lêda sonha em ter as bênçãos do governador para manter o filho na Saneago e, se possível, passar longe da eleição em Valparaíso.
Ana Lúcia deixa…
…o Podemos do deputado federal Glaustin da Fokus e migra para o PSDB. Marconi Perillo mira o Entorno como estratégia no contraponto à popularidade do governador Ronaldo Caiado.
A volta de Sônia
A ex-prefeita de Novo Gama, Sônia Chaves está de volta ao PSDB. Ela assumiu a liderança da federação PSDB-Cidadania, mas o grupo tucano influenciado pela deputada federal Lêda Borges que não gostou nada da indicação da adversária, saiu em debandada para o União Brasil.