Coluna

Major cobra “coragem” de estaduais para “enfrentar desafios”

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 13 de junho de 2019

Definida a retirada de estados e municípios da reforma da
previdência e sendo improvável a reversão do relatório em plenário, o líder do
governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), já minimiza
as pressões locais e cobra “coragem” dos deputados estaduais para encarar o
tema desgastante às vésperas da eleição municipal de 2020. Nascido na Bahia,
criado no Rio de Janeiro, morador de Brasília e deputado por Goiás, Vitor Hugo
defende que cada estado e município possa adequar as regras de aposentadoria
para servidores de acordo cada realidade local. “São os desafios que todos nós,
parlamentares em todos os níveis, vamos enfrentar. Há também pressão muito
grande em Brasília dos servidores federais. Temos que ter coragem de enfrentar
os desafios, estudar os temas e votar”, resume o líder.

Jogou a toalha

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Articulação do Centrão exige de governadores de prefeitos
cooptação de 308 votos em plenário para retornar estados e municípios à PEC
reforma. Os gestores já admitem a derrota.

Alternativa

“Reconheço e não quero cobrar dos deputados. Cabe a mim
lamentar. Não é momento de discutirmos fato consumado. Tenho lutado para
sensibilizá-los da prerrogativa de baixar as medidas por decreto”, diz o
Ronaldo Caiado.

Ambiente local

A questão é que um projeto de reforma da previdência na
Assembleia Legislativa não teria tramitação fácil. Os deputados independentes,
que esboçam um “centrão” estão apenas em recolhimento provisório.

Interesses

Deputados estaduais que flutuam pela base caiadistas têm na
ponta da língua as reivindicações. Entre elas, cumprimentos de emendas e
atendimento de cargos. Bom lembrar que a reforma administrativa ainda não foi
sancionada.

Por setor

O texto recebeu emendas na Alego e a Secretaria da Casa
Civil ainda busca a análise sobre o resultado final junto a cada auxiliar. Não
há decisão sobre vetos parciais.

Nada muda

A direção do IPASGO repetiu ontem que não abre mão do
aumento de 21% na contribuição dos agregados. O Instituto tem déficit de R$ 214
milhões e dívida a receber do estado de R$ 182 milhões.

Valores

Dois estudos deverão ser apresentados na reunião de
segunda-feira (17) da CDTC, sobre a desoneração da tarifa. O de Jeovalter
Correia chega a uma passagem de até R$ 2,83. Já a CMTC considera valor de até
R$ 3,40.

Melhorias

A principal diferença é a quantidade de novos investimentos
que poderiam ser realizados a partir de 2020, mesmo com manutenção ou até
redução do preço da tarifa do transporte coletivo.

CURTAS

– Para cumprir promessa de asfaltar 31 bairros restantes em
Goiânia, a prefeitura prepara terreno do Residencial Vale dos Sonhos 2.

– Parceria entre Paço, Iphan e governo estadual resultarão,
finalmente, na necessária revitalização do Colégio Lyceu de Goiânia.

– Para mais investimentos, Iris Rezende verá ser
aprovado na próxima terça-feira (18) o pedido de empréstimo de R$ 780 milhões.