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terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Márcio Corrêa ainda é incógnita se apoia Wilder Morais ou Daniel Vilela

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 30 de dezembro de 2025
Márcio Corrêa
Ilustração: Takeshi Gondo

As dificuldades encontradas pelo prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), como descontrole nas contas públicas, atrasos a fornecedores, prestação de serviços à população, principalmente na saúde, infraestrutura e na zeladoria da cidade, foram os gargalos que mais atormentaram Márcio no primeiro ano da gestão. Segundo lideranças que conversam com ele, a pior fase passou, mas as demandas da população não cessam e, diante de um cenário incerto na economia do País, os municípios serão os primeiros a sofrer o baque.

O prefeito diz que está confiante nos avanços. Entretanto, um outro desafio ronda os passos de Márcio Corrêa, que logo, logo vai bater à sua porta. Trata-se da conta política de sua eleição a ser paga a dois credores: o amigo de longas datas e vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), e o senador Wilder Morais (PL). O senador deu legenda a ele para ser candidato, espaço negado pelo MDB, mas, por outro lado, ele precisa do Estado. O problema é que Wilder tem ajudado com generosas emendas parlamentares enviadas para o município. Sem contar que outro personagem, o deputado federal do MDB, Célio Silveira, cedeu espaço na Câmara Federal para viabilizar sua candidatura a prefeito.

Outro obstáculo chama-se Roberto Naves (Republicanos), que, além de ex-prefeito de Anápolis, foi abrigado pelo governador Ronaldo Caiado na Agência de Turismo do Estado. Isto significa que o governador deu munição para o adversário do prefeito. Mesmo que Naves deixe o governo para se candidatar a deputado federal, ele tem aproveitado esse espaço para marcar território nas barbas de Márcio. Paralelamente, diz que reconstrói seu caminho político para desbancar Mário em 2028. Diante desse quadro, observadores atentos avaliam que Márcio deve ficar longe do apoio a Daniel no primeiro turno. Por enquanto, ele faz mistério, pelo menos ao público externo, e deixa a incógnita no ar.

Crise do Master não afeta Ibaneis
As pesquisas de intenção de votos para o Senado continuam favoráveis ao governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Até o momento, o escândalo do Banco Master e a compra frustrada de ativos “podres”, que o BRB quase comprou, não atingiram politicamente Ibaneis. Mas, como esse caso é nitroglicerina pura, é bom não baixar a guarda. Enquanto isso, a vice, Celina Leão (PP), mantém os olhos atentos aos movimentos do ex-governador José Roberto Arruda (PSD).

Mabel sob pressão
Dos 37 vereadores de Goiânia, só o do PT, Fabrício Rosa, e o do PL, Coronel Urzêda, ambos de oposição ao prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), comentaram a pesquisa Atlas Intel que mostrou o prefeito entre os seis piores do País, com 38% de aprovação. Se continuar nessa toada, Mabel será um péssimo cabo eleitoral para Daniel Vilela a partir da próxima semana, ano das eleições gerais.

Cunha dá a dica
No artigo “Retrospectiva e Expectativa”, publicado pelo Poder 360, o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, conhecido por ter derrubado Dilma Rousseff (PT), mostra como falhas estratégicas pós-impeachment fortaleceram o PT e avalia que, se o bolsonarismo insistir na pré-candidatura do Flávio Bolsonaro (PL), pode acabar garantindo mais um mandato para Lula (PT).

Amigos, amigos,…
… negócios à parte. Pelo menos é o que dá a entender a declaração do ex-embaixador dos Estados Unidos, John Feeley. De acordo com ele, Donald Trump “descartou” Jair Bolsonaro (PL) por não tolerar “perdedores”, mas isso não quer dizer que o presidente norte-americano não buscará eleger um aliado no Brasil, visando conter a influência chinesa na América Latina.

Aerojanja
Para atender à primeira-dama Janja da Silva, insatisfeita com o Airbus A319-ACJ, Lula planeja comprar um novo avião que pode custar R$ 2 bilhões. Um absurdo que a oposição precisa denunciar. Assunto para Nikolas Ferreira (PL) gravar mais um de seus vídeos com fundo preto.

E se Bolsonaro … – Devido à debilidade física pós-operatório e a recusa de Alexandre de Moraes em autorizar a prisão domiciliar, tudo pode acontecer, incluindo a morte de Bolsonaro na prisão da Polícia Federal. Hipótese que tem circulado na esvaziada Esplanada dos Poderes.

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