Marco Temporal e custeio safra, prioridades da FPA na Câmara
Desde o início do mês de fevereiro que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) que, teoricamente, conta com quase 300 deputados federais na Câmara, traçou prioridades estratégicas de atuação em temas como o Marco Temporal, derrubada dos vetos à lei de pesticidas, recursos para custeio da safra 2024-2025 e a falta de políticas públicas claras […]
Desde o início do mês de fevereiro que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) que, teoricamente, conta com quase 300 deputados federais na Câmara, traçou prioridades estratégicas de atuação em temas como o Marco Temporal, derrubada dos vetos à lei de pesticidas, recursos para custeio da safra 2024-2025 e a falta de políticas públicas claras para setores que envolvem o agro. Não só estas pautas mas sobretudo, a derrubada dos vetos do presidente Lula como reoneração da folha de pagamentos, alterações nas regras de emissão de títulos do agronegócio (LCA e CRA), entre outras pautas do agro. Sobre o Plano Safra 2024-2025, a deputada federal por Goiás, Marussa Boldrin (MDB), defende que o Plano Safra é a união entre o campo e a cidade. “Essa sinergia promove a geração de empregos na indústria de transformação e no setor de serviços, portanto, é importante não só para quem produz no agro, mas também a outros segmentos da economia”. Marussa disse que até janeiro deste ano, o valor desembolsado do Plano Safra 2023/2024 alcançou R$ 270,9 bilhões. “Tivemos um aumento importante no volume financeiro, tanto para custeio quanto para comercialização. Por outro lado, as taxas de juros vieram acima do esperado, com algumas linhas com taxas em dois dígitos, o que acaba pesando para o produtor”. A deputada afirmou à Xadrez que outros pontos como o seguro rural é uma das preocupações da FPA devido aos prejuízos climáticos com o El Niño. “Os recursos são insuficientes para cobrir os prejuízos do agricultor e necessita de mais atenção do Governo Federal”, pontua Marussa.
Preocupação com o seguro agrícola
Na reunião realizada no início de fevereiro para definir prioridades da FPA, os parlamentares da bancada demonstraram preocupação com a falta de recursos para a safra 2024/2025, especialmente em relação ao seguro. Na avaliação do presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), “em 2023, o governo prometeu um montante significativo de R$ 2,5 bilhões para o seguro agrícola, porém, a realidade foi bem diferente, com apenas R$ 500 milhões disponíveis, causando apreensão no setor”.
Elisa na frente
De acordo com levantamento feito pelo Instituto Direct com registro no TSE 03491/2024, a vereadora e pré-candidata a prefeita de Nerópolis, Elisa da Saúde (PSD), possui 26,4% das intenções espontâneas de voto. Ela aparece isolada na liderança, com mais de 18 pontos percentuais de diferença com o segundo colocado, Dr. Luiz Alberto (8,20%).
Outros concorrentes
O cenário também apontou Zé Roberto (PSD) na terceira colocação com 7,20% num empate técnico com Edinho do Posto (6,20%). São também citados Major Almir (4,10%), Jones Rodrigues (3,10%), Hugo Gomes (2,80%), Gelcyane (2,20%) e Carlão do Tomate (2,20%). Foram entrevistadas 301 pessoas entre homens e mulheres divididos em cinco faixas etárias. A margem de erro é de 5,6% pontos percentuais.
Mudança de líder
A troca de liderança do governo na Alego, faz parte de um acordo do governador Ronaldo Caiado (União) quando escolheu o deputado Wilde Cambão (PSD) para ser o líder de seu governo. Os papéis se invertem: Wilde passa a ser o vice-líder e Talles Barreto (União) o titular.
“Cumpri um círculo”
Ao se despedir da função, o deputado Wilde Cambão ressaltou a importância do Entorno na política goiana. “Cumpri um ciclo na minha vida. O Entorno de Brasília nunca teve liderança, mesmo sendo uma região tão importante de Goiás. Minha condução foi muito boa em função dessa região que tem quase três milhões de habitantes e uma história política muito forte”.