O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Marconi diz que óbices da fusão PSDB+Podemos foram superados

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 23 de abril de 2025
Marconi
Foto: Takeshi Gondo - Ilustrador

Do lado do PSDB, leia-se, Marconi Perillo, presidente nacional da legenda e um dos principais negociadores da fusão PSDB+Podemos, todos óbices que emperravam a união das duas siglas, foram aplainadas. No entanto, na edição desta terça-feira (22), o jornal O Globo traça um cenário ainda engatilhado nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul e Goiás. Na reportagem de Luísa Matrzullo, “Perillo afirma que a articulação está avançada”.

À coluna, Marconi rebate o jornal carioca reafirmando que todos os entraves foram pacificados, e as informações veiculadas estão desconectadas da realidade. “Não tem divergência nenhuma em Goiás, nem na Bahia, Minas Gerais ou Mato Grosso do Sul. Isto tudo é ‘chute’ [especulação], pois está sendo tudo muito bem consertado entre os dois partidos”, resume Perillo.

Mato Grosso do Sul, comandado pelo governador Eduardo Riedel, é o território tucano mais orgânico do país. Por conta dessa unidade, é crucial a permanência do governador no partido. Outra liderança influente no estado e na cúpula tucana, é o ex-governador Reinaldo Azambuja, atual tesoureiro nacional do PSDB. Portanto, a fusão PSDB+Podemos se fortalece nos estados se manter na nova legenda, Riedel. Isto porque é dada como certa a ida de Eduardo Leite (RS) para o PSD de Gilberto Kassab.

Base caiadista monitora Marconi

Dentro do núcleo pensante da base caiadista, Marconi Perillo era “carta fora do baralho”, mas, a fusão com o Podemos acende luz amarela no entorno de Daniel Vilela (MDB). Primeiro porque Marconi se fortalece como candidato de oposição, principalmente se aglutinar mais legendas como federados. Segundo, a fusão visa criar um partido com maior fundo eleitoral e mais força política para enfrentar legendas como MDB, PP, UB e PSD em 2026.

PL, a incógnita

Por enquanto, ninguém sabe ao certo o futuro do PL em Goiás, isto porque, de acordo com a mídia paroquial, a legenda “caminha para apoiar Daniel Vilela governador”. Do lado do presidente regional da legenda, senador Wilder Morais, a ordem é silêncio de monge em retiro: só orações e contemplações do mundo exterior.

Divergências

O que era apenas ti ti ti passou a ser visível: divergências entre o grupo do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto e os bolsonaristas. Dos 96 deputados federais da legenda, 25 são ligados ao presidente do partido. O grupo de Valdemar quer focar também pautas econômicas e relevantes ao país e não só anistia.

Implosão do…

…orçamento federal segundo o ‘Observatório da Oposição’, relatório semanal de análise sobre os principais assuntos do país, principalmente econômico, social e político. Na edição 85 desta semana, em destaque, “vetores que conduzem à implosão do orçamento federal: o aumento estrutural de despesas promovido pela PEC da Transição”.

Manobras contábeis

Outro ponto que a oposição martela, é “a destruição prática do novo arcabouço fiscal por meio de manobras contábeis e elevação da carga tributária; o tratamento oportunista dado à questão dos precatórios, a dilapidação das estatais, e a ausência de qualquer medida efetiva de ajuste fiscal até as eleições de 2026, mesmo diante de evidências de colapso funcional iminente do Estado”.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.