Coluna

Marconi segue conversas em busca do vice e senador

Publicado por: Redação | Postado em: 28 de julho de 2022

Na política, conta muito o ato de dissimular, ocultar, encobrir com astúcia e não revelar sentimentos ou deixar pistas muito claras sobre estratégias, principalmente quando não se encontra numa posição privilegiada. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) adotou este conceito como regra política e não abre o jogo facilmente. Silenciosamente, move a construção de sua chapa para governador mais para o centro, evitando os extremos. Ele quer preservar sua biografia e, diante desta constatação, seria temerário uma aliança com a esquerda. Além disso, seus apoiadores mais conservadores torcem o nariz quando o PT é mencionado como um possível aliado. “O Marconi vai se aliar a um partido que carrega a acusação de roubalheira? Uma alianças dessas seria um prato cheio para a oposição e jogaria sua história política na lata de lixo”, relata um tucano emplumado. Quanto a especulação de que pode disputar a Câmara Federal, “é uma alternativa que não passa pela cabeça dele”, segundo uma fonte. Existe uma corrente de aliados posicionados no andar de cima da pirâmide social, pró-Bolsonaro e sonham com uma aliança neste rumo. Defendem que o ideal seria Marconi disputar a Câmara Federal e indicar um vice na chapa de Vitor Hugo (PL). “Impensável!”, respondeu um tucano raiz à coluna. O tempo urge e Marconi Mira o PSD de Vilmar Rocha e o PDT de Flávia Morais. A conferir.

Chapa quente

Na avaliação de um tucano mais identificado com a tese de aliança à esquerda, é possível contornar a resistência petista a Marconi se Lula bater o martelo. Caso efetive, a chapa ficaria com Marconi na cabeça, PT na vice e o PSB Senado. Só tem um problema: Marconi ganha tempo generosos na TV e rádio, mas perderia algo em torno de 20% dos votos raiz no tucanato.

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Lissauer resiste

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás Lissauer Vieira (PSD) e o presidente regional da legenda, Vilmar Rocha continuam conversas com todas as lideranças pessedistas sobre permanecer na base Caiadista ou buscar outra candidatura. Por enquanto, a tese de candidatura avulsa tem sido maioria. O consenso é manter Lissauer no jogo já que ele está bem avaliado nas pesquisas. Nas conversas, avaliam se vale a pena migrar para outra base e perder aliados ou enfrentar os concorrentes com candidatura avulsa.

Federação, aqui não

A federação de partidos entre o MDB, PSDB e Cidadania vai de mal a pior. Os ‘nordestinos’ liderados por Renan Calheiros a favor de Lula, Simone Tebet se esforçando manter os cacos unidos e uma parcela nos estados do Sudeste torcendo para Jair Bolsonaro. Enquanto isso, Daniel Vilela navega tranquilo sem estresse com o PSDB goiano.

Café com Vitor Hugo

Nesta quinta-feira (28), jornalistas terão oportunidade de saber mais sobre a pré-candidatura de Vitor Hugo (PL) ao Governo de Goiás para um café às 15 horas no Plaza In Augustus Hotel. Ele também vai abordar a vinda do presidente Jair Bolsonaro para a convenção do PL na sexta-feira (29) quando será homologada sua candidatura e de Wilder Morais ao Senado.

Usina de empregos

Embora muita gente desconheça o trabalho do Sebrae nacional, em Goiás a instituição está presente em quase todos os municípios goianos, orientando os micros e médios empreendedores que iniciam um negócio. São esses empreendedores que respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos.