Marussa cai na ‘Cama de Gato’ do grupo Paulo do Vale em Rio Verde
Antigamente, a palavra dada em política era sagrada e representava um compromisso cumprido a qualquer custo, mas na atual quadra da vida pública, o que é acordado hoje, necessariamente não será honrado amanhã. Por conta da velocidade dos acontecimentos e os interesses locais, nem sempre a palavra dada é seguida à risca. O exemplo mais […]
Antigamente, a palavra dada em política era sagrada e representava um compromisso cumprido a qualquer custo, mas na atual quadra da vida pública, o que é acordado hoje, necessariamente não será honrado amanhã. Por conta da velocidade dos acontecimentos e os interesses locais, nem sempre a palavra dada é seguida à risca. O exemplo mais ilustrativo dessa mudança de rumo, pode ser constatada em Rio Verde onde a deputada federal — única do MDB goiano —, foi pressionada a ceder o diretório municipal que ela comandava no município, ao grupo do prefeito Paulo do Vale (UB). No acordo, que envolveu o presidente do MDB estadual e vice-governador Daniel Vilela, governador Ronaldo Caiado, o presidente da Faeg, José Mário Schreiner — padrinho político da deputada Marussa Boldrin —, prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (UB) e seu filho, deputado estadual, Lucas do Vale, também do (MDB), seria que Marussa teria o apoio do grupo do prefeito à reeleição para deputada federal em 2026. Esse acordo foi costurado também com o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi. Mal se passaram dois meses, circulam vídeos nas redes sociais dizendo que o deputado estadual, Lucas do Vale é candidato a deputado federal, demolindo o acordo. Numa leitura política rápida, significa que a deputada Marussa, caiu numa ‘Cama de Gato’, expressão que significa “um barbante com as pontas amarradas que deve passar por entre os dedos de um dos participantes, que vai criando variadas disposições ou armações, e, a seguir, um segundo participante deve retirar esse barbante com os dedos, sem desmontar a forma disposta”. Marussa caiu na brincadeira ou foi iludida pelas raposas da politica.
Yvelonia pode ter apoio de Damares
A pré-candidata a prefeita de Valparaíso e ex-secretária de Ação Social da Prefeitura de Goiânia, Maria Yvelonia (SD), pode ter o apoio da senadora e amiga, Damares Alves (Republicanos-DF). Além de amigas, ambas são bolsonaristas e evangélicas, segmento forte em Valparaíso. Não é descartada a possibilidade de uma composição entre o PL e o Solidariedade.
Nó da discórdia
O nó da discórdia nesse arranjo seria a escolha da cabeça de chapa: Zé Antônio ou Yvelonia? Ainda faltam cinco meses para o caminho das urnas e até lá, tudo pode acontecer no atual quadro em Valparaíso. Outro detalhe é combinar com a deputada federal, Lêda Borges, que controla o PL local.
Contraponto do Zé
“Da água para o vinho”, expressão de um vereador aliado do prefeito de Valparaíso, Pábio Mossoró (MDB) sobre a atual gestão da Secretaria de Ação Social, comandada atualmente por Josélia Leão. A comparação é uma crítica indireta ao antigo titular da pasta, o vereador José [Zé] Antônio (PL). “Josélia é o contraponto do Zé Antônio pois conhece as pessoas do Céu Azul [principal bairro de Valparaíso] e faz um grande trabalho”, pontua o vereador.
Contando o tempo
Os partidos e pré-candidatos a prefeitos começam a fazer as contas de quanto tempo terão para o palanque eletrônico de rádio e televisão. Nesse quesito, o pré-candidato a prefeito da base caiadista, Sandro Mabel (UB) tem uma boa vantagem, sem contar a infraestrutura.
PSDB na lona
Em contraste com outros tempos, o pré-candidato a prefeito de Goiânia, do PSDB, Mateus Ribeiro é o que terá menos tempo no palanque eletrônico e recursos financeiros. Os tucanos estão depenados e literalmente na lona financeira.