Coluna

Mulheres são maioria dos votos e minoria no poder

Publicado por: Redação | Postado em: 12 de julho de 2022

A justiça eleitoral promete mais rigor no cumprimento da legislação no quesito candidaturas femininas. Diferente de eleições anteriores em que houve fraudes nas chamadas ‘cotas’, agora os partidos correm para que em agosto, prazo final do registro dos candidatos, os 30% destinados às mulheres estejam de acordo com a lei. Isto significa que as legendas vão ter que buscar mulheres dispostas e com perfil competitivo e não apenas para preencher vagas. Em Goiás, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), dos 4.606.112 eleitores goiano aptos a votarem em 2 de outubro, 48% são homens e 52% mulheres, mas eles ainda sofrem preconceito e descaso no universo político. Um dado chama a atenção: a maioria dos eleitores tem entre 35 a 39 anos e representam 506.952. De acordo com especialistas, essa faixa etária terá papel importante na soma de votos, já que nessa faixa a abstenção, votos brancos e nulos tende a ser maior. O fato concreto para estudiosos no comportamento feminino em relação à política, é a omissão dos partidos em relação à difusão das experiências e atuações das mulheres quando são eleitas. Poucas siglas se esforçam para subsidiar as parlamentares sobre o trabalho feminino, tanto no executivo e, principalmente no legislativo.

Desacelera

De acordo com o governo goiano, desde 2019 quando Ronaldo Caiado (UB) decidiu pela retirada das rodovias dos radares móveis do tipo pistola, o número de multas de trânsito diminuiu significativamente. A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) registra que os condutores de veículos deixaram de pagar cerca de R$ 52,8 milhões nos anos seguintes. Em 2021, as multas aplicadas em rodovias estaduais caíram para 574 mil, representando uma diferença de 113 mil autuações.

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Diesel voto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anúncio nesta segunda-feira (11) que fechou acordo com a Rússia para comprar diesel após conversa com Vladimir Putin. Bolsonaro pode resolver sua popularidade, mas na sequência, pode ter uma baita condenação internacional por conta das sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.

Inflação mundial

Os brasileiros não estão sozinhos no ataque do dragão inflacionário, algo que parecia fazer parte do passado. Os países ricos também estão sendo ‘queimados’ no poder aquisitivo com inflação acima de 9% ao ano. Desde 1980 não acontecia algo parecido no chamado primeiro mundo. Os bancos centrais desses países, por sua vez, aumentam os juros e coloca combustível na cirada financeira.

Aplicativo do voto

Faltando menos de três meses para as eleições, os cerca de 150 milhões de eleitores que vão as urnas, podem baixar o aplicativo da móvel Pardal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para enviar informações sobre supostos atos ilícitos praticados em seus Estados ao Ministério Público. Pela plataforma, será possível relatar irregularidades em propaganda eleitoral, inclusive antecipada, e de qualquer outra ação que contrarie as normas da disputa.

Corda esticada

Pelo humor do brasileiro em relação à economia e a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas, a ira popular que tem mudado governos na América do Sul, tende a se repetir no país. Soma-se ao clima econômico ruim, inflação alta, desemprego e polarização política acirrada, o humor da população tende a piorar, exigindo das lideranças políticas, temperança e menos pé na jaca.

Nada a reclamar

O agronegócio brasileiro e goiano não tem nada a reclamar. A previsão do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para 2021 é de R$ 1,032 trilhão, o que representa 12,1% acima do obtido em 2020. As lavouras geraram R$ 708,3 bilhões para o país.