Na guerra de narrativas nas redes sociais, o STF vira algoz de Trump
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inédito no País devido à sua complexidade acusatória, chega nesta terça-feira (2) carregado de narrativas em todas as plataformas digitais a favor e contra os acusados. Trata-se de um inquérito com 70% de natureza política e 30% jurídica. No meio disso tudo, uma população dividida que não sabe mais se os fatos são verdadeiros ou opinião de torcida. A partir do desfecho final deste inquérito, a história da política brasileira pode ser recontada sob duas versões: a de Alexandre de Moraes, ministro do STF e paladino da democracia, ou, dependendo do desfecho final, o fim de uma “ditadura da toga em parceria com a esquerda brasileira”.
Na versão da direita, o que está em disputa é a liberdade de expressão e crítica aos mandatários de plantão. Na outra vertente do lulopetismo e associados, os bolsonaristas são criminosos da pior espécie que “merecem ser executados com tiro na nuca”. No meio dessa pendenga, a nação mais poderosa do planeta, os EUA, e seu presidente Donald Trump, que, se as narrativas estiverem corretas, promete aplicar a Lei Magnitsky em tempo real durante o julgamento. É com esse pêndulo sob a cabeça que a Primeira Turma, comandada por Alexandre de Moraes, diga-se, todos eles desafetos de Jair Bolsonaro, vão aplicar o veredito.
Por aí dá para avaliar que o réu já está condenado, só falta aplicar a pena. No entanto, na guerra das narrativas, Trump pode transformar o réu Bolsonaro, “vítima do sistema ditatorial do Judiciário brasileiro”, em herói e os ministros do STF em carrascos e algozes da “liberdade democrática”. Mas, do lado do governo do presidente Lula e do STF, tudo não passa de bravatas e que Trump não terá coragem de “atacar nossa soberania”. Por conta da falta de confiança nos noticiários e na guerra de narrativas, ninguém sabe ao certo o desfecho dessa história.
Segunda vaga embolada para senador do DF
Pesquisas recentes mostram que a segunda vaga para o Senado no Distrito Federal está embolada. Mesmo com o governador Ibaneis Rocha (MDB) no segundo lugar, atrás de Michelle Bolsonaro (PL), o que mais preocupa é o crescimento da senadora Leila Barros (PDT). A pedetista tem rejeição baixa e está bem próxima de Ibaneis. Se, nesses próximos meses, Ibaneis não crescer e sua rejeição aumentar, o governador pode desistir da disputa. É o que dizem nos bastidores.
Caiado em Minas
Nesta terça-feira (2), o governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), faz palestra no evento Conexão Empresarial, em Belo Horizonte, para lideranças políticas mineiras. Caiado aproveita para visitar a Assembleia Legislativa de Minas e a Associação Mineira de Municípios (AMM).
Nogueira responde PT
O senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, postou mensagem no ‘X’ em que rebate acusação sobre ligação com o PCC. “O PT ligou a máquina de ataques contra mim. Mas as mentiras da milícia digital da esquerda não se sustentam. As provas estão aí e comprovam que nunca recebi essas pessoas.” Conclui dizendo que: “Se Lula e Sidônio acham que vão me intimidar com esse tipo de baixaria, estão muito enganados”.
Geneilton no O HOJE
Dentro da sequência de conversas com prefeitos, os executivos do grupo O HOJE, José Allaesse (editor) e Juan Allaesse (CEO), receberam o prefeito de Jataí, Geneilton Assis (PL). Ele contou de seus desafios frente ao município e os avanços conquistados nos oito meses de gestão. “Os desafios são muitos, mas, graças a Deus, minha equipe e eu temos cumprido os compromissos mais urgentes para a população, mas vem mais coisa boa por aí”, resume.
Aeroporto de Jataí
Geneilton faz um tour em Brasília nesta terça-feira em busca de recursos para a conclusão do aeroporto de Jataí. Um de seus primeiros compromissos é com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. “Esta obra se arrastava há anos, mas agora conseguimos destravar os obstáculos que engastalhavam a continuidade desta importante conexão aérea.”
Gayer pode ser preso
O deputado federal Gustavo Gayer (PL) alerta que dentro de 30 dias pode ser preso. O parlamentar cita o inquérito que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) move contra ele. “Eu gravei um vídeo chamando-o de vagabundo e o processo caiu nas mãos de Alexandre.”