Coluna

“Não é meu pensamento”, afirma Iris sobre possível reeleição

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 30 de outubro de 2018

Além de detalhar os números da administração municipal, com
crescimento nas receitas, leve queda nas despesas e impacto importante da
reforma do IPSM, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), também afirmou
ontem na Câmara de Vereadores que pretende preparar a gestão para os “mais
jovens” assumirem o posto daqui a dois anos. Diante da declaração, feita
durante da audiência pública de prestação de contas, o emedebista foi
questionado se, de fato, descarta qualquer possibilidade de ser candidato à
reeleição em 2020, quando terá quase 87 anos. “Não é meu pensamento. Eu disse
sobre minha candidatura em 2016, mesmo depois de soltar uma nota dizendo que
teria encerrado minha carreira política com o resultado das eleições de 2014”,
relembra o prefeito ao citar a situação de dificuldades financeiras vividas
pelo Paço Municipal. “Espero que a juventude, esses jovens que ocupam aqui a
câmara municipal e as secretarias da prefeitura, assumam a responsabilidade
também da administração do executivo”, sugere.

Transição

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O Ministério da Fazenda preparou o chamado “livro branco” em
que defende como necessárias para o novo governo de Jair Bolsonaro (PSL) a
manutenção do teto de gastos, urgência para reforma da Previdência e negociação
da crise fiscal dos Estados.

Confirmação

Apesar do alongamento da dívida com a União durante o
governo Michel Temer, os governadores chegam ao final do ano novamente de
“pires na mão” em busca de socorro da União e sem capacidade para cumprir obrigações.

Ciro define oposição

Em uma nota intitulada “meu pensar sobre 2018”, o candidato
do PDT ao Planalto no primeiro turno da eleição, Ciro Gomes, desejou boa sorte
a Jair Bolsonaro e disse que o presidente eleito enfrentará todos aqueles que
se declararam oposição. “Que não pense o senhor presidente eleito, nem de
longe, em violar o respeito que deve ao conjunto da nação, independentemente de
configurarem minorias ou grupos sociais críticos às suas posturas. Só assim
merecerá o respeito à autoridade que adquiriu nas eleições”, diz a nota de
Ciro, reforçando que Bolsonaro “enfrentará a todos nós que lhe movemos oposição
dentro do marco da decência e do espírito público”. O pedetista reconheceu a
vitória eleitoral e ainda fez um comentário sobre a oposição que surgirá no próximo
governo. “Essa oposição que nasce não se confunde com forças que só defendem a
democracia ao sabor de seus interesses mesquinhos ou crescentemente
inescrupulosos ou mesmo despudoradamente criminosos”, escreveu Ciro, que evitou
declarar apoio a Fernando Haddad (PT).

CURTAS

Equipe – A
definição dos ministros de Bolsonaro (PSL) deverá se acelerar nos próximos
dias, mas os primeiros quatro nomes foram confirmados.

Conhecidos
Estão definidos Paulo Guedes (Fazenda); deputado federal Onyx Lorenzoni
(DEM-RS) (Casa Civil) e o general reformado Augusto Heleno (Defesa).

Meta revista ­
Há ainda confirmação do astronauta brasileiro, Marcos Pontes (Ciência e
Tecnologia). A meta máxima de 15 pastas já é rediscutida internamente. 

Trabalho e prazo

Foi realizada ontem a primeira reunião da comissão de
transição do governo de José Eliton (PSDB) para a gestão de Ronaldo Caiado
(DEM). O governo não tem confirmado os números citados pelo governador eleito
no fim de semana.

Desencontro

A atual gestão confirma que a previsão é de déficit
orçamentário de R$ 241 milhões neste ano, diferente dos R$ 3,8 bilhões alegados
por Caiado. O coordenador, Wilder Morais (DEM), pediu novos dados e o
diagnóstico deverá sair até 30 de novembro.

Base final

O governador e a primeira-dama, Fabrina Müller, receberam
152 prefeitos da base aliada em almoço no Palácio das Esmeraldas para anunciar
medidas administrativas de interesse dos municípios goianos e agradecer as
parcerias.

União

“Se avançamos tanto, é porque homens e mulheres de bem
ocuparam cargos de liderança nos poderes Executivo e Legislativo e se
empenharam em trazer melhorias efetivas à nossa gente”, disse o governador.

Virou manifestante

O prefeito de Catalão, Adib Elias (MDB) liderou protesto que
fechou a ferrovia que passa pela cidade, com maquinário da prefeitura. A
manifestação é contra a mineradora CMOC International Brasil.

Débito

Segundo o prefeito, a empresa deve ao município ao menos R$
14 milhões de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), valor que
teria sido sonegado. A empresa atua na mineração e beneficiamento de nióbio e
fosfatos há mais de 40 anos.