O difícil e caro caminho da Industrialização brasileira

Na edição de quinta-feira (5), o jornal O Estado de S. Paulo publicou em um dos editoriais o quanto o País está atrasado em relação ao parque industrial. “O retrato captado pelo estudo ‘Investimento e estoque de capital da indústria de transformação – 1996 a 2021’, da Fiesp, exibe um setor claudicante, incapaz de conter a depreciação de seu parque fabril.” Embora não seja novidade a constatação, o que assusta é a montanha de recursos necessários para colocar o mastodonte de pé e produzindo de igual para igual com outros países. De acordo com os números garimpados pelo Estadão no IBGE, são necessários para recuperar a competitividade da indústria de transformação R$ 456 bilhões ao ano por cerca de dez anos consecutivos. “Isso apenas para voltar ao patamar de cinco décadas atrás.” Ou seja, é dinheiro que o Brasil não tem e isto é uma péssima notícia para as gerações futuras. As poucas indústrias que conseguirem modernizar sua manufatura certamente utilizarão a Inteligência Artificial (IA) como mão de obra, estreitando ainda mais a oferta de empregos. “Em pouco mais de duas décadas, a indústria de transformação, que respondia por 20,9% do total dos investimentos industriais do País, minguou para 12,9% em 2021. E, pelos sinais que vêm sendo observados, não para de encolher”, regista o editorial.

O foguete SpaceX do agro

Enquanto a industrialização brasileira rolar ladeira abaixo em competitividade e modernização, o agro sobe como foguete da SpaceX rumo a novas conquistas de mercado. Além de investimentos em novas máquinas com tecnologias de ponta, melhoramento genético em proteína animal e manejo da terra, as boas notícias não param. Depois de ultrapassar os EUA em produção de milho e soja, agora pode conquistar também a de algodão.

Força do líder

A comemoração nesta sexta-feira (6) do aniversário de 41 anos do ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, foi um acontecimento político. Eles se reuniram na Igreja Esperança, onde foi realizada a celebração. Políticos de vários partidos, numa demonstração de que é um líder do primeiro time político.

Caiado e Daniel

A constatação da força e importância de Mendanha no atual cenário político de Goiás pode ser aferida pelas presenças do governador Ronaldo Caiado, da primeira-dama Gracinha, do vice Daniel Vilela e sua mulher Iara. A força política de Mendanha será determinante para a reeleição do prefeito Vilmar Mariano (MDB).

Zé Mário operado

O presidente da Faeg e do Conselho do Sebrae Goiás, ex-deputado federal José Mário Schreiner, foi submetido a uma cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 30 de setembro. Passa bem e, por recomendação médica, vai ficar pelo menos 30 dias longe da estafante jornada de 10 horas de trabalho.

Ascensão de Marussa

A deputada federal por Rio Verde, Marussa Boldrin, conquista mais uma posição na executiva nacional do MDB. Para tristeza de seus adversários, que gostariam que houvesse uma intervenção no Diretório Municipal, deu-se o contrário: Marussa foi valorizada. “Tenho muito orgulho de ser emedebista e fazer parte do ponto de equilíbrio na política nacional e goiana. Esta é uma conquista que reflete nosso comprometimento.”

Querem mais

As Excelências no Congresso não estão satisfeitas com o governo Lula, que reservou apenas R$ 939,3 milhões ao fundo de campanha para 2024. De acordo com Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pelo governo, não pode ultrapassar os R$ 4,9 bilhões liberados para a eleição em 2022. A turma do andar de cima da política quer furar esse teto. Haja dinheiro! (Especial para O Hoje)