O país está de ponta cabeça com a prisão de Jair Bolsonaro, o STF e o ministro Alexandre de Moraes na mira da direita com o presidente dos EUA, Donald Trump falando grosso com os donos do poder. Esses acontecimentos dominam as discussões entre os brasileiros com um enorme fosso entre a direita e a esquerda. O Congresso paralisado e as excelências pintadas para a guerra, estimulados pela imensa massa que foi às ruas nas principais cidades do país neste domingo (3). Em coro, pediram anistia aos presos da invasão dos Três Poderes em 8/1/2023, ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao impeachment de Alexandre de Moraes.

O resultado foi o acirramento da queda de braços entre Alexandre de Moraes/STF, Donald Trump e o Congresso. Diante de um cenário tão esgaçado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que imaginava ser reeleito para o quarto mandato, tomou um choque de realidade. Sabe que, se a corda de Donald Trump arrebentar, vai sobrar para o PT via desaceleração da economia. Por sua vez, a direita corre contra o tempo para encontrar um líder entre os concorrentes pelo campo da direita e centro, Ronaldo Caiado (União Brasil), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Sem Jair Bolsonaro e fragmentada, a direita e a centro-direita, pode ser canibalizadas pelo presidente Lula, afinal, essa turma vai abarcada até à beira do abismo, mas não pulam juntos. Por conta disso e do encarceramento de Bolsonaro pelo STF – só falta ler o tamanho da pena –, a corrida não é mais pelos votos bolsonaristas e seu apoio, mas sim, quem vai ocupar esse espaço.

STF descarta prisão “humanizada”

As conversas em Brasília depois da manifestação da direita neste domingo (3) em favor da anistia aos presos do ato de 8/1/2023, dão como certa a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo STF. Não só a sentença que pode chegar a 41 anos, mas o encarceramento.  Ministros aliados de Alexandre Moraes descartam uma “prisão humanizada” devido ao estado de saúde de Bolsonaro. Então, ele será jogado em uma prisão sem nenhuma condescendência, pelo menos até que haja uma reação política para um perdão.

Naves jogatina

Mais uma treta entre o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL) e o ex, Roberto Naves (Republicanos). A causa da contenda de agora, teve início com Naves acusando Márcio de não “parar em seu gabinete”. A resposta dele foi dizer que, “ao contrário do prefeito anterior, eu trabalho em contato com a população, visito e cobrarei celeridade em obras que interessam aos cidadãos, bem diferente do ex-prefeito que vivia em jogatina durante a noite e dormia até mais tarde. Seu expediente na prefeitura era rápido e voltava a dormir”.

Servir Anápolis

“As críticas do prefeito anterior, são elogios para mim. Basta circular pela cidade para notar a diferença do passado recente. Nestes seis meses de gestão, nossa equipe e eu dormimos pouco e trabalhamos muito para resgatar meus compromissos com Anápolis”. Márcio conclui com uma estocada no adversário: “nosso vício é servir Anápolis e não se servir do poder”.

Cambão na estrada

Depois que perdeu o apoio do prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL) que vai apoiar sua mulher, Joscilene Mangão para deputada estadual, o deputado Wilde Cambão (PSD) colocou o pé na estrada em busca de outros aliados fora do Entorno. No recesso da Alego, ele viajou todos os dias em visitas a essas bases de apoio.

Por falar em…

… Joscilene Mangão, está de volta na secretaria de Promoção Social. “A Joscilene é uma ativista social e gosta de gente, de servir as pessoas que necessitam do poder público, por isso ela não para em gabinete. Ela pensa como eu: a vida pública só vale a pena se a gente fizer a diferença. Ela faz”, diz Carlinhos do Mangão.