Coluna

Pedro Chaves aponta que Daniel Vilela será “altamente competitivo

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 27 de outubro de 2018

Depois da derrota no primeiro turno na eleição deste ano, em
que o MDB obteve 16% dos votos válidos, o deputado federal Pedro Chaves aponta
que o saldo do trabalho partidário é positivo e que o candidato deste ano será
nome certo nas próximas disputas. O parlamentar passa a ser suplente de senador
na vaga de Vanderlan Cardoso (PP) e ainda não planeja os próximos passos na
política depois de coordenar da campanha de Daniel em Goiás. “Foi uma campanha
propositiva e muito bem avaliada principalmente no interior. Se não deu nessa,
com certeza, na próxima eleição o Daniel será um nome altamente competitivo”,
avalia. Já sobre o posicionamento de independência do MDB em relação ao futuro
governo de Ronaldo Caiado (DEM), Pedro Chaves aponta que foi a melhor escolha,
já que a sigla teve mesmo uma divisão ao longo da campanha. “Muitas pessoas do
partido apoiaram a candidatura do Caiado e outras fizeram oposição. Diante
disso, a independência é mesmo a melhor opção neste momento”, define.

Futuro incerto

Continua após a publicidade

O deputado federal, que optou por não ser candidato à
reeleição, desconversa quando questionado sobre possíveis novos pleitos.
“Fiquei na suplência e tenho mandato até 31 de janeiro. Não planejei nem o que
farei depois disso”.

Fiquem todos

O conselho de ética do MDB em Goiás ainda tem de analisar
pedidos de expulsão de caiadistas, mas a tendência é deixar todos como estão.
“Temos que esperar sarar as feridas e reunir o partido no próximo ano”.

‘Eventuais excessos’

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra
Rosa Weber, definiu que a corregedoria eleitoral vai investigar se houve
excessos na série de ações em universidades públicas por todo o país ordenadas
pelos Tribunais Regionais Eleitorais. “O Tribunal Superior Eleitoral,
diante de fatos noticiados, adota todas as providências cabíveis, por meio da
Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, para esclarecer as circunstâncias e
coibir eventuais excessos no exercício do poder de polícia eleitoral no âmbito
das universidades de diversos estados da federação”, disse Rosa em
pronunciamento no início de uma sessão extraordinária do TSE. “A liberdade de
manifestação é sempre o princípio a ser intransigentemente
garantido. Somente os juízes -a quem se renova a integral confiança no
exercício de suas funções imprescindíveis ao Estado democrático de Direito-, em
respeito ao mandamento constitucional, podem coibir eventuais excessos”, afirmou,
citando ainda o artigo 93 da Constituição Federal.

CURTAS

Entenda – Nos
últimos dias de campanha, policiais retiraram faixas de universidades a
pretexto de estarem combatendo suposta propaganda eleitoral irregular. 

Agora vai – Como
se fizesse alguma diferença, o governador José Eliton (PSDB) declarou voto ao
presidenciável Fernando Haddad (PT), neste segundo turno.

Argumentos – O
tucano demonstra preocupação com declarações polêmicas de Jair Bolsonaro (PSL),
que seria “um risco para alguns valores importantes”.

Cartadas finais

Nas últimas propagandas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT) tiveram estratégia semelhante. Atacam o adversário e, depois, se
dirigiram ao eleitorado com arremedos de propostas. Bolsonaro pediu união de aliados.
Haddad pregou esperança.

Mal maior

O programa de Bolsonaro vinculou o PT à violência e ao
desemprego, afirmando que ambos são resultados da corrupção e citou trechos das
delações da Operação Lava Jato que envolvem o partido. “A corrupção é uma praga
que tira comida da mesa”.

Pela democracia

O PT abriu o programa lembrando que Bolsonaro fugiu do debate
com Haddad e reforçou, ainda sem sucesso, o amassado bordão de que “Bolsonaro é
a velha política, aquela que você tanto quer mudar”.

Ao serviço

O Governo de Goiás confirmou que a organização social Gerir
apresentoupedido de rescisão dos contratos de gestão do Hugo e do Hutrin. A
gestão estadual garantiu que o processo para a próxima semana e que o
atendimento “continuará normalmente”.

Tem verba?

Sobre a justificativa para a rescisão dos contratos por atrasos
em repasses pelo Estado, o governo de Goiás disse que trata-se de uma “questão
pontual, devido a imprevistos no fluxo de caixa do Tesouro Estadual provocados
pelo cenário econômico adverso”.

No bolso

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que
as contas de luz terão bandeira amarela no mês de novembro. Com a bandeira
amarela, no mês que vem, a tarifa terá um adicional de R$ 1,00 a cada 100 kWh
consumidos.