Pensativo sobre a escolha do sucessor, Lira conta o tempo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) entra em contagem regressiva de seu mandato na presidência da Câmara que vence no final deste ano. Por enquanto, a movimentação dos prováveis competidores do cargo dentro do Centrão, é relativamente discreta e concentra no vice-presidente da Câmara e do Republicanos, Marcos Pereira (SP), seguido por Antônio Brito […]
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) entra em contagem regressiva de seu mandato na presidência da Câmara que vence no final deste ano. Por enquanto, a movimentação dos prováveis competidores do cargo dentro do Centrão, é relativamente discreta e concentra no vice-presidente da Câmara e do Republicanos, Marcos Pereira (SP), seguido por Antônio Brito (PSD-BA) e do também baiano, Elmar Nascimento (União). No entanto, nos bastidores não é descartada a atuação do PT para dividir o Centrão, principalmente dentro do chamado “baixo clero”. A esquerda quer aproveitar a movimentação da disputa pela cadeira ocupada por Lira para atrair os insatisfeitos. Para complicar, Lira percebe que não tem como segurar o debate para depois das eleições municipais, assim, se fechou em copas e campanha para a escolha do novo presidente está nos bastidores. Para o deputado federal José Nelto (Pode), “o governo Lula não tem força dentro da Câmara para impor um candidato ou dividir o Centrão. Se ele tentar, vai perder feio”. Além da sucessão, Lira tem pela frente outros desafios que vão demandar articulação com as lideranças partidárias. Entre os interesses dos deputados, estão a regulamentação de artigos da Reforma Tributária, securitização de dívidas do agronegócio e o projeto mais barulhento: a total independência do Banco Central que está em gestação no Senado. Mas o Centrão não para por ai e promete manter o governo sob pressão.
Custo Brasil na economia
“Movimento Brasil Competitivo: Custo Brasil na Economia”, sugestão apresentada pelo presidente da Abiplast e do Sindicato das Indústrias de Plástico de São Paulo (Sindiplast), José Ricardo Roriz Coelho, trás um resumo de como é difícil produzir no País e porque se desindustrializou. Hoje, “98% do mercado mundial está fora do Brasil e ao longo do processo, pela falta de competividade e retração na participação da indústria”, sintetiza Roriz.
Contramão Brasil
José Roriz explica em sua explanação no seminário na Webinar, mediada pelo embaixador Rubens Barboza, tendo como debatedores, o secretário de Desenvolvimento Industrial de São Paulo, Uallace Moreira Lima, e o jornalista econômico, Celso Ming. Entre os temas, gastamos nove vezes mais tempo em burocracia só para pagar impostos, além de custo alto de energia e encargos trabalhistas altos.
Paulo do Vale…
…faz barba, cabelo e bigode em Rio Verde como se diz na expressão popular quando alguém conclui uma tarefa difícil. No caso do prefeito, conseguiu seu objetivo ao assumir o controle do MDB e impor Wellington como pré-candidato a prefeito. Mas não existe vitória antes das urnas, mesmo com o peso da máquina pública existem outros competidores em Rio Verde.
Time adversário
Um dos maiores estrategistas militares, Carl Von Clausewitz (1780 – 1831), ensina que, para vencer, é preciso “concentrar nossa força no centro de poder e movimento do inimigo. Seu centro de gravidade”. Essa deve ser a atitude da oposição que conta com o ex-presidente da Alego, Lissauer Vieira (PL), Karlos Cabral (PSB), Osvaldo Fonseca Júnior (Republicanos) e Daniel Câmara (Novo).
Lucas até julho
Diante das especulações de que poderia desistir de disputar o segundo mandato de prefeito em Águas Lindas, Lucas Antonietti (por enquanto no Podemos), pediu a aliados um tempo até julho, quando deve anunciar se disputa ou não a reeleição.