Coluna

Policarpo ignora sugestão de Bruno para ser vice de Mabel

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 07 de maio de 2024

Ao atrair o grupo do presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB) para apoiar sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia pela base caiadista, Sandro Mabel (UB) mexeu nos brios do MDB. É que, ao perder o protagonismo que há alguns meses os emedebistas tinham em ser cabeça de chapa, mas agora até a vaga de vice perdeu, ainda mais para o grupo de Bruno Peixoto, soou o alarme vermelho no grupo de Daniel Vilela. Nos bastidores a versão é que, Daniel teve uma conversa com o governador Caiado e ponderou que os nomes sugeridos pelo presidente da Alego, incluindo a mulher de Bruno, Luciene (Avante) “não agregam tantos votos assim”. Diante da repercussão negativa de que Bruno monta uma “panelinha” familiar na politica, o nome do presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD), partido que, junto com o Avante, Agir e PSB, estão sob a ‘guarda’ do presidente da Alego, passou a ser cogitado. O problema é que Romário Policarpo não tem muito entusiasmo pela vice de Mabel, pois ele tem grandes chances em ser reeleito e costurar seu projeto para deputado em 2026. Na avaliação de pessoas que conhecem os passos da ‘Esfinge Romário’, ele não vê lastros suficientes para Mabel chegar ao segundo turno. “Mesmo com o apoio da base caiadista, Mabel tem que ultrapassar concorrentes como o prefeito Rogério Cruz (SD), Gustavo Gayer (PL), Adriana Accorsi (PT) e Vanderlan Cardoso (PSD) para chegar ao segundo turno”, garante um aliado de Romário.

“Panelinha” ou grupo político?

Desconfiado, Policarpo não quer ser associado à “Penelinha do Bruno” por razões estratégicas: mesmo sendo reeleito, seus apoiadores dão como certa a eleição de vereador em Goiânia do irmão de Bruno, Wellington Peixoto. Na avaliação de observadores mais atentos, é natural que seu irmão Wellington busque se eleger presidente da Câmara. Se Romário for candidato a vice, ele perde influência na Casa. É tudo que ele não quer e Bruno deseja.

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Lá em Trindade…

O PL de Trindade enfrenta um bate cabeça após a possibilidade de aliança com um esquerdista. O deputado estadual, George Morais (PDT), é cotado para indicar a vice de Gleysson Cabriny ou de Ricardo Fortunato. O problema, porém, é explicar para o eleitor bolsonarista a aliança com o partido de Ciro Gomes.

…cá em Aparecida
Enquanto em Aparecida, o pré-candidato a prefeito, Professor Alcides (PL) diz que fará ação conjunta com o postulante do Paço da capital, Gustavo Gayer (PL). “Nós vamos fazer uma dobradinha com o Gustavo Gayer, o melhor nome para Goiânia”, garante.

Novo em 12 cidades
O Partido Novo está mobilizado em 12 cidades goianas com pré-candidatos a prefeitos. O presidente da legenda, Alano Queiroz, enfatiza que “o Partido Novo busca oferecer alternativas inovadoras e comprometidas com a gestão pública. Estamos confiantes no potencial de nossos pré-candidatos”.

Yvelonia X Lêda

De acordo com a pré-candidata a prefeita de Valparaíso, Maria Yvelonia (SD), a deputada federal Lêda Borges (PSDB), usa seu cargo parlamentar para bater à porta de lideranças do PL com o seu pupilo a tiracolo, José Antônio (PL), também pré-candidato a prefeito dizendo que ele é bolsonarista raiz. “Nunca foi e ninguém o conhecia até há pouco tempo”, diz Yvelonia.