O breve recesso das festividades do fim de ano retirou do radar político os personagens que trabalham para serem ungidos prefeitos nos 246 municípios goianos. No entanto, apoiadores e aliados dos pretendentes ao cargo de prefeito de Goiânia não perderam os adversários de vista. Afinal, os partidos que têm pré-candidatos anunciados sabem que Goiânia ainda é uma caixa de ressonância do que virá em 2026. A disputa municipal é um estágio para ser protagonista nas alianças que vão eleger deputados estaduais e federais, governador, dois senadores e o presidente da República. No cardápio político dos principais nomes que vão concorrer a prefeito da Capital, o do senador Vanderlan Cardoso (PSD) desponta na liderança das pesquisas, seguido pela deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT), do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que almeja ser reeleito, do presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), e do deputado federal Gustavo Gayer (PL). Segue sem definição o PSDB, que sugere três nomes: o do experiente ex-vice-prefeito de Goiânia, ex-secretário de Fazenda de Goiás, do DF e professor de economia, Valdivino Oliveira, a vereadora Aava Santiago ou o jornalista Matheus Ribeiro. Os estrategistas e aliados destes pretendentes trabalhar com a possibilidade de se chegar ao segundo turno, principalmente os partidos de centro, centro-direita e direita. Bruno Peixoto, por exemplo, já teve “um dedo de prosa” com Gustavo Gayer de que, a princípio, quem chegar no segundo turno terá o apoio do outro. Sinal de que em 2026 todos vão remar na mesma direção no apoio ao candidato a presidente da República.

Adriana e Rogério beneficiados

Contrariando os críticos do prefeito Rogério Cruz, que dizem em alto e bom som que ele “já era” em termos de chances para chegar ao segundo turno, cabeças pensantes do Republicanos nacional avaliam que Cruz e a deputada federal Delegada Adriana Accorsi têm mais chances de chegar ao segundo turno. Avaliam que a pulverização de candidaturas no espectro da direita favorece quem tem a máquina na mão. No caso de Adriana, a união da esquerda evita a fragmentação dos votos no segmento ideológico.

PT versus PT

Críticas do PT ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, bateram no teto. Ele foi rotulado pela ala mais radical do PT de fazer “austericídio fiscal” por defender déficit zero e controle de gastos. “Não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas e, simultaneamente, ter a resolução que fala ‘está tudo errado, tem que mudar tudo’”, desabafou em entrevista ao O Globo.

De volta à luta

Na próxima semana, o governador Ronaldo Caiado (UB) volta ao batente administrativo e político, mas antes faz uma visita para checagem na saúde em São Paulo. Caiado terá um ano agitado para arbitrar arengas nos municípios entre aliados. Ele quer evitar ao máximo fissuras políticas irreconciliáveis na base.

Zeli solidária

A deputada estadual com base política em Valparaíso, Zeli Fritsche (UB), visita familiares em Santa Catarina e conta à Xadrez sobre o drama das famílias atingidas pelas chuvas, principalmente no Vale do Itajaí. “A maioria das pessoas está sobrevivendo com a ajuda de outras, pois o Governo Federal ignora o sofrimento de nossa gente”, protesta Zeli.

Maldade sem limites

Imagens enviadas para o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Delegado Eduardo Prado, mostram um animal amarrado dentro de uma sacola sendo arrastado por uma caminhonete em Inhumas. Outras denúncias chegaram ao deputado, que está investigando os autores. (Especial para O Hoje)