Pré-candidatos agilizam campanha, que emagrece mais que Mounjaro
“Em campanha eleitoral, cada dia é uma eternidade.” Pode ser, mas passou de três meses para três anos. É a explicação para os quatro principais pré-candidatos a governador já estarem no eito. O vice-governador Daniel Vilela (MDB) está dia sim e outro também num horário em Goiânia e pouco depois no Entorno de Brasília. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) há algum tempo promove reuniões com aliados pelos quatro cantos do Estado. O senador Wilder Morais embarcou na Rota 22 (nº de seu partido, o PL, como o de Daniel é Rota 15), passou o fim de semana no Sudeste e no Mato Grosso Goiano. O PT também se move, com os deputados federais Adriana Accorsi e Rubens Otoni, o vereador goianiense Edward Madureira e o líder sindicalista Delúbio Soares, o candidato de Lula em Goiás.
Antigamente, a maratona se dava de agosto em diante. Agora, continua sendo em agosto, mas não só no do ano da eleição. A agenda é brutal e o corpo humano não aguenta os sacolejos de uma campanha durante tanto tempo. Ainda bem (para eles) que os pré-candidatos estão em idade para ficar durante 10 horas ou mais em cima de uma caminhonete em carreatas pelo interior. Ronaldo Caiado se mostrou diferente porque venceu os últimos três pleitos majoritários (senador em 2014, governador em 2018 e 2022) com pique superior ao dos jovens, fase que na política engloba quarentões (Daniel tem 42) e até cinquentões (Adriana, 52, e Wilder, 57).
Boa notícia para todos eles: a rotina de campanha emagrece mais que Mounjaro e Ozempic, canetas que só não são mais festejadas que a de assinar nomeações e contratos.