Prefeitos do PL goiano vão abrir diálogo com o governo Caiado
Além dos desafios, terão que buscar diálogo institucional com o governo de Ronaldo Caiado
Os 26 prefeitos eleitos pelo PL em Goiás, a partir da posse em janeiro de 2025, além dos desafios para atender demandas da população e equacionar despesas, terão que buscar diálogo institucional com o governo de Ronaldo Caiado (União). O gesto não significa que os eleitos estão “doidos para aderir ao governo”, como os ressentidos políticos apregoam. A maioria deles tem origem na iniciativa privada e nunca exerceu cargos executivos públicos, portanto, deve implantar uma filosofia de trabalho focada em resultados e não em apadrinhamento político.
Mas, conforme tomam ciência dos desafios, terão que adotar medidas restritivas nos gastos da máquina pública, atitude que requer habilidade política. Diante do cenário econômico desafiador e de adaptação, os prefeitos do PL vão buscar uma relação institucional com o governador Ronaldo Caiado e seu vice, Daniel Vilela (MDB). Entre esses prefeitos, se destacam Luís Otávio (Cristalina), Simone Ribeiro (Formosa), ambos do Entorno do DF, Paulo Trabalho (Posse), Márcio Corrêa (Anápolis) e Geneilton Assim (Jataí).
Todos os prefeitos do PL contam com o apoio do presidente da sigla em Goiás, senador Wilder Morais, em uma aproximação institucional. Wilder entende que o embate mais acalorado na eleição se finda a partir do momento que o resultado das urnas aponta os vencedores. “A democracia é um confronto de ideias e propostas que a população escolhe, por meio do voto, quem merece ser eleito”, pontua Wilder. Para ele, passado o embate eleitoral, as relações institucionais dão lugar ao diálogo. “Somos um partido que prima pelo respeito às regras democráticas e aos ritos institucionais”, frisa.
“Onde teve acordo, o PL fez composição”
Wilder conta que, por ser um partido novo no cenário político goiano, o PL buscou aliados em vários municípios, inclusive com o MDB e o União Brasil. “Tem município que o PL foi vice de candidato da base do governador, entre outros partidos”, conta. Para ele, em alguns municípios, não foi possível compor, então “montamos chapas em oposição aos partidos da base do governador”.
Marcos e Pábio
Na única prefeitura comandada pelo MDB no Entorno do DF, Valparaíso, que é comandada pelo prefeito em último mandato, Pábio Mossoró, a transição para a nova gestão do prefeito eleito, Marcos Vinicius (MDB), tem sido “harmoniosa e tranquila” nas palavras de Vinicius. “O prefeito Pábio e eu temos uma sintonia administrativa perfeita, pois tenho sido seu aliado político e administrativo desde que foi eleito em 2016”, conta.
Obras e parcerias
Marcos Vinicius disse que trabalha para dar continuidade às obras em andamento e buscar parcerias junto aos deputados federais, estaduais e governos recursos para as novas obras. “Tenho mantido contatos e conversas com parlamentares em busca de emendas do orçamento em 2025.” Marcos disse que, “assim que assumir o mandato em janeiro, vou bater à porta do governador Ronaldo Caiado e do Governo Federal em busca de ajuda para Valparaíso”, garante.
Márcio na labuta
Depois de alguns dias em viagem com a família, o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), está de volta à labuta. Ele retomou as discussões sobre nomes que vão compor a gestão e ter um diagnóstico o mais rápido possível para escolher cada secretário com expertise em cada pasta.
Elogio a Marussa
Causou reboliço em Rio Verde o elogio do presidente da Faeg, José Mário Schreiner, à deputada federal Marussa Boldrin (MDB). A fala de Schreiner de que “Marussa é a nossa candidata a deputada federal” foi dita no lançamento da duplicação da GO-210, de Rio Verde a Montividiu, em parceria com a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo).