Prefeitos querem solução para o piso salarial de enfermagem

A pandemia provocada pelo Covid deixou, além de tristeza às milhares de famílias, déficit público primário estimado para este ano, de R$ 170,5 bilhões e enrosco político a perder de vista. Um deles se destaca entre os inúmeros problemas causados pelas suas Excelências no Congresso: o piso salarial de enfermagem. Aprovado e sancionado pelo presidente da República mas imediatamente suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), antes mesmo de entrar em vigor. Agora, a maioria dos prefeitos dos 5.568 municípios querem saber como vão pagar um piso salarial que saiu, em média, de R$ 2.500 para R$ 4.750. Para os mais de 500 prefeitos que foram a Brasília nesta terça-feira (18), a carta do Movimento Municipalista Brasileiro aos candidatos à presidência da República – seja eleito Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –, pede uma solução para o impasse. No estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), propõe Emenda à Constituição (PEC) que eleve em 1,5 ponto percentual – o equivalente a cerca de R$ 10 bilhões anuais – os repasses da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais uma vez a despesa será paga pela viúva, ou seja, o contribuinte.

Assunto nacional

Poucas vezes a política monopolizou tanto as atenções dos brasileiros e, em especial, os goianos como a disputa presidencial entre Jair Bolsonato (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isto mostra que o cidadão comum, antes refratário sobre discussões políticas, compreendeu que a cidadania passa pela escolha em quem escolher para gerir os destinos do País, estado ou município. Bom para a democracia.

Marca de Caiado

Assim como fez nos quase quatro anos de seu governo, Ronaldo Caiado (União Brasil) vai ampliar a rede de proteção social na sua segunda gestão. Além desta área, a educação e moradia terão prioridades seguido pela infraestrutura e geração de empregos. Caiado precisa de uma marca forte para se projetar nacionalmente como opção à disputa presidencial de 2026.

Rogério passa o rodo

As demissões na Comurg é o ponta pé inicial do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) para o freio de arrumação na sua base política. Ele ainda não digeriu a derrota de sua mulher Thelma Cruz na disputa para deputada estadual. Parte do baixo desempenho de Thelma nas urnas, é atribuído à sua base que não se empenhou na busca dos votos.

Escolas em pedaços

Em debate na Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia do Senado, nesta segunda-feira (17), uma questão preocupante: mais de 119 mil crianças estariam matriculadas no ensino básico sem condições mínimas de funcionamento.

Encontro TCM’s

Nesta quinta-feira (20), a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) promove o Encontro Nacional de TCM’s, a partir das 8h30, no K Hotel.  A programação inclui palestra do governador Ronaldo Caiado, que falará às 10 horas sobre “Relações Político-Institucionais Estratégicas para os TCMs”.