Coluna

Prefeitos trabalham com dois Cenários para 2024

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 18 de outubro de 2022

Assim que encerrar o segundo turno, o Brasil real que vive nos municípios e não nos palácios governamentais, volta à rotina da política paroquial. As discussões políticas serão sobre quem vai disputar o comando do município ou, caso o prefeito esteja no primeiro mandato, sua reeleição. Dentro da mesma expectativa, encontram-se os vereadores e os que querem desbancá-los do legislativo. Mas por conta da acirrada disputa presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), alguns prefeitos goianos que vão disputar a reeleição, mesmo tendo simpatia por Bolsonaro, tem mantido apoio discreto. A preocupação deles é o cenário que pode vir nos próximos dois anos. Se Lula for eleito, terá que afundar o caminho à Brasília em busca de aliados no Congresso. Dependendo da relação do governo Lula com a Câmara Federal e o Senado, de maioria conservadora, os recursos serão em conta-gotas, dificultando a reeleição ou eleger o sucessor. Os prefeitos tem noção que o governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), não terá muitos recursos devido ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Assim, se Bolsonaro for reeleito a dificuldade tende a ser menor. Nesse caso, o governador Caiado terá um maior protagonismo devido seu apoio e os aliados no Congresso, portanto, 2024 sinaliza aos que vão enfrentar as urnas, caminhos pontuados de curvas políticas.

Daniel mergulhou

Vice-governador eleito e presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela, até o momento, ainda não se manifestou quem vai apoiar: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). De acordo com um prefeito, a tendência é que ele se mantenha neutro devido sua ligação com a ex-candidata a presidente, Simone Tebet, aliada do petista. Alguns prefeitos bolsonaristas que acompanham Caiado, acreditam que Daniel vai ‘mergulhar’, até passar o segundo turno.

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Recado de Campos

O cavaleiro que luta para domar o ‘dragão inflacionário’ e presidente do Banco Central. Roberto Campos Neto tem dito aos empresários e jornalistas que, independentemente de ser eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL), a prioridade será o social e equilíbrio fiscal.

Qual é o Plano?

No debate promovido pela Band e um pool de comunicação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro no domingo (16), mais uma vez o que predominou foram promessas e trocas de farpas. Nenhum dos dois apresentou concretamente um plano de governo para o País. Lula repetiu o palavrório de sempre sobre seus feitos, mas se esquivou dos temas embaraçosos de corrupção. Por sua vez, Bolsonaro também enrolou e disse pouca coisa e, assim, o debate ficou no zero a zero.

Tapetão político no DF

O PSB do ex-governador e ex-candidato a deputado federal, Rodrigo Rollemberg entrou com pedido no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal reivindicando a vaga do deputado federal eleito, Gilvan Máximo (Republicanos). Os socialista reclama que houve um erro na destinação da última vaga de deputado federal, que caberia ao ex-governador Rodrigo Rollemberg.

Mudanças na Câmara A disputa para a vaga de vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, aberta com a eleição para deputado estadual de Clécio Alves (Republicanos), assanha o apetite de Suas Excelências. O cargo tem muita importância já que em 2024, haverá eleição e quem estiver no cargo, terá uma atenção especial do Paço Municipal.