Prestes a ser derrubado, IOF escancara teimosia do governo Lula
O governo Lula se encontra em um estado de teimosia que se aproxima do desespero infantil. Mesmo sem o respaldo da sociedade, Câmara e Senado, insiste na medida que pretende aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), disse em suas redes sociais que alguém precisa frear essas “barbeiragens” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O gestor estadual afirmou que já está ficando chato. “Gasta sem dó e empurra a conta para o brasileiro pagar”, pontuou.
Hugo Motta (Republicanos) não quer conversar mais, pediu para o governo reformular o projeto de lei. Possivelmente, observa que está muito distante e inadequada, até para os padrões do parlamento brasileiro. “Precisamos de mudanças estruturantes para acabar com o aumento desenfreado de impostos. O parlamento não vai fugir da sua responsabilidade, mesmo que o remédio para o Brasil seja amargo no primeiro momento”, apontou Motta.
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A mobilização contra a medida no meio político aparenta entremear os críticos e calar os aliados. Ninguém quer estar ao lado de quem demanda muito e oferece pouco. Além disso, a falta de reação da economia para a média da população pesa muito mais na hora de aprovar medidas impopulares como essa. E mesmo coagindo o Congresso, impedindo a aplicação das emendas, Lula e os seus auxiliares não conseguiram impor a pressão necessária.
Essa história se arrasta mesmo com a negativa dos legislativos. Se recorrer ao STF como alguns acreditam, ainda deflagrará uma situação incômoda entre os Poderes. Até o momento, está longe de admitir a derrota, mas já se encontra derrotado.