Largar na frente em disputas eleitorais, não significa que vai vencer os adversários, embora não seja regra e sim exceção, existem casos em que um determinado candidato sai bem na frente e acaba perdendo fôlego na jornada. É fato que o prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (União) não está bem na busca de sua reeleição, mas como ele disse recentemente: “Se preciso for, disputo na convenção do partido, mas não recuo”. Essa determinação, mesmo que ocorra uma diáspora entre seus avalistas políticos, governador Ronaldo Caiado Daniel Vilela, o vice, Daniel Vilela e o cabo eleitoral, ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, seguirá no projeto de reeleição. Vilmar se fia em dezenas de obras em execução e no histórico político de seu adversário, Professor Alcides (PL) começar bem numa eleição e não conquistar a vitória. Seu histórico político mostra que tem um teto de votos. Quando disputou para prefeito em 2016, liderava as pesquisas e chegou em terceiro lugar. Desde 2014, Professor Alcides é o político que mais disputou eleição em Aparecida. Na última eleição que disputou para prefeito, Professor Alcides começou liderando as pesquisas de intenções de votos, mas terminou em terceiro lugar. Como se diz na linguagem popular: muita coisa pode acontecer, inclusive nada, mas é bom não esquecer que a política é cíclica e dinâmica e os ventos e as nuvens mudam. A conferir.

Sonho e críticas a Vilmar Mariano

O pré-candidato a prefeito de Aparecida pelo PL, Professor Alcides, em várias entrevistas tem tecido críticas ao prefeito em busca da reeleição, Vilmar Mariano (União). Alcides diz que Vilmar se perdeu na complexidade da gestão de Aparecida e a cidade ficou à deriva. “Só agora, após dois anos e meio fazendo política, resolveu mostrar serviço. O povo não cai nessa, por isso, sou pré-candidato para retribuir a generosidade do povo de Aparecida para comigo e realizar um sonho em ser prefeito”.

Ele manda e…

Assim como o presidente Lula é maior do que o PT, Jair Bolsonaro também é maior do que o PL, por isso manda e os lideres obedecem. A retirada da pré-candidatura a prefeito de Gustavo Gayer já vinha sendo cantada em prosa e versos. Bolsonaro precisa mais dele na articulação nacional e no contraponto politico do que como candidato.

…todos obedecem

Os ‘obedientes’ a Bolsonaro vão brigar para derrubar o predileto de Gayer, o agora pré-candidato a prefeito de Goiânia, Frede Rodrigues. Três grupos no PL devem medir forças: o de Gustavo Gayer para manter Fred, do deputado estadual Delegado Eduardo Prado para ser o indicado e e Vitor Hugo que quer influenciar na escolha.

Dono do caixa

A fatia do fundo eleitoral foi distribuída e o butim do PL será de R$ 886 milhões, seguido pelo PT com R$ 620 milhões. Por ter a maior bancada de deputados federais e a terceira no Senado, o PL foca nesta eleição em eleger o maior número de vereadores do país. Isto quer dizer que vão investir em prefeitos bem avaliados e vereadores com chances de vitória.

Vinícius do Waldir

O jovem Vinícius, filho do Delegado Waldir, entra na disputa para vereador de Goiânia com as bençãos do governador Ronaldo Caiado. Pós-graduado em Direito Público e Eleitoral vem com discurso de renovação com a mesma contundência do pai, Delegado Waldir.

Volta do passado

A senadora Damares Alves (REP) fez um alerta nesta terça-feira (18): “Todos aqueles personagens envolvidos no ‘Petrolão’ voltam a ter espaço na política, principalmente o ex-tesoureiro do PT, José Vaccari, que passou pela cadeia como operador principal do sistema de propina e agora é ouvido nas nomeações da própria Petrobras.”, conforme relato do repórter do Jornal de Brasília, Eduardo Brito.