Uma campanha política majoritária quanto mais pluralismo de lideranças tiver, mais probabilidade de vitória terá. Nesse quesito, a disputa pela Prefeitura de Aparecida está mais ou menos equilibrada com a ressalva de que, Leandro Vilela (MDB), conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado (União), de seu vice e presidente regional do MDB, Daniel Vilela e do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB), lideranças com reconhecido peso político. Do lado do Professor Alcides, tem o presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais, o deputado federal, Gustavo Gayer, a deputada federal Magda Mofatto (PRD), Marconi Perillo (PSDB) e agora, o prefeito Vilmar Mariano, por enquanto no União Brasil.

O problema é que, a entrada de Vilmar no time de apoios ao Professor Alcides, pode afastar o presidente da Câmara Municipal, André Fortaleza (PL). Ele e o prefeito, há muito tempo não falam o mesmo idioma político. A ausência de André na convenção de Alcides não passou despercebida e provocou especulações sobre a continuidade dessa parceria. A ‘troca’ dá uma vantagem ao Professor Alcides que deve indicar a maioria dos cargos na prefeitura, isso porque Vilmar entrou em ‘modo devasta’ nos auxiliares que são ligados ao MDB, principalmente ao ex-prefeito Gustavo Mendanha. A Paço será um laboratório da hipotética gestão do Professor Alcides. Se vai dar certo, é uma incógnita. A troca abrupta numa gestão pública, raramente dá certo, vide a saída em massa do MDB na gestão de Rogério Cruz.

Demissões, ajudam ou atrapalham?

A pergunta acima está no radar dos coordenadores da campanha de Leandro Vilela e também do Professor Alcides. Por se tratar de muita gente, a repercussão tem sido, até agora, negativa em desfavor de Vilmar. Isto faz dele um aliado tóxico? “É bem possível, mas vai depender em como a gestão será tocada. Até os novos auxiliares de Vilmar tomarem conhecimento da máquina pública, é provável que haverá queda na prestação de alguns serviços à população”, disse à coluna um experiente marqueteiro.

Mostrar trabalho

Questionado pela coluna sobre o que muda na estratégia do MDB com a perda do prefeito Vilmar Mariano, Gustavo Mendanha disse que, “o MDB seguirá em sua estratégia, junto aos partidos aliados, de mostrar que o trabalho iniciado por Maguito Vilela e continuado por mim, precisa ser mantido”.

Perseguições

Quanto ao embarque do Professor Alcides na gestão de Vilmar Mariano, “começa com perseguição política aos servidores e a desconstrução do que tem sido feito desde 2009. Nos próximos dias, seguiremos falando das propostas do Leandro para voltarmos a cuidar bem de Aparecida”.

Direita raiz

Postagem antiga do prefeito Pábio Mossoró (MDB) com um cartaz de Jair Bolsonaro, foi ironizado pelos adversários que, “até ele pede votos para o 22” (candidato do PL Zé Antônio), atesta que Pábio é o único representante da direita em Valparaíso. Na campanha de 2022, a deputada Lêda Borges (PSDB), descia a borduna em Bolsonaro, inclusive votou contra o título de cidadania goiana a ele.

Gilsão voltou

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cristalina, Gilsão (Gilson Ferreira de Souza), do Distrito de Campos Lindos, tem como bandeira, a emancipação do distrito, apoiava para prefeito, Dr. Luís Otávio, mas por ser ligado ao Dr. Osório, passou a apoiar a chapa de Jean Eustáquio (MDB) que, até quarta-feira (24/7) era seu adversário. Reviravolta política.