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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

PSD ainda é incógnita para 2026, mas em 2030 quer a Presidência da República

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 7 de novembro de 2025
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Existe uma grande diferença nas estratégias do PSD da era getulista de 1945 com o ‘kassabista’ de 2011, ano de sua refundação. No passado, a legenda servia aos interesses políticos de Getúlio Vargas (1882-1954) e seus quadros eram formados por servidores públicos e oligarcas rurais. Embora o PSD de hoje tenha semelhanças com o do passado, estratificou seus quadros, mas sem abrigar os extremos. Essa estratégia tem dado certo e, na última eleição municipal, elegeu 888 prefeitos dos 5.570 municípios brasileiros. Parte desse crescimento pode ser creditado ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, o engenheiro civil que aprendeu a calcular o pragmático político e construir alianças. Conhecido pela sua inteligência e habilidade em convencer o interlocutor, esse paulista sabe esperar o momento, atravessar o presente e manter o futuro sob constante observação.

Para a maioria dos observadores políticos, Kassab move o PSD em direção a 2030, quando o PT não terá Lula e, por ser legenda de um único líder hegemônico, dificilmente será competitivo, principalmente se o País estiver com déficit público na estratosfera. Mas a política não é uma ciência exata e cada dia é uma história. Hoje, o PSD é uma incógnita em alguns Estados, notadamente Goiás, onde conseguiu eleger apenas três prefeitos. Para piorar, o senador e presidente regional do partido, senador Vanderlan Cardoso, está no último ano do mandato, que se encerra em 2026. A depender da aliança do partido com um candidato da direita no primeiro turno, a aliança com a base do governador Ronaldo Caiado em apoio a seu vice, Daniel Vilela (MDB), pode mudar de mãos.

Se o candidato a presidente da República for o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP), a tendência é apoiar Wilder Morais (PL) para governador. Nesse caso, o PSDB muda de comando e deve ser controlado por um aliado de Wilder. O mesmo pode acontecer com o Republicanos, que está sob o controle em Goiás do ex-prefeito de Anápolis, Roberto Naves. O desafio para Kassab é acomodar os interesses do partido, tendo em vista a eleição de deputados federais, com vistas em 2030. Kassab quer o PSD na disputa para presidente da República e o nome pode ser Ratinho Júnior (PR), que deve ser eleito senador.

Lula fora

Focado no futuro do partido, Gilberto Kassab reafirmou nesta quinta-feira (6) que o PSD discute alternativas para a eleição presidencial de 2026. Os nomes são os mesmos que estão na mídia: o governador do Paraná de seu partido, Ratinho Júnior, Tarcísio de Freitas (REP-SP) e Eduardo Leite (PSD-RS). Kassab nem pensou e não citou Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (UB-GO).

Daniel presente

O vice-governador de Goiás e pré-candidato da base política de Ronaldo Caiado (UB), Daniel Vilela (MDB), percebeu que o Entorno do DF pode repetir a eleição de Caiado e pender a vitória para seu lado. Nesta quinta-feira (11), Daniel voltou novamente ao Entorno na cidade de Planaltina, comandada pelo prefeito aliado Cristiomário Medeiros (PP). Durante a nova edição do ‘Goiás Social no município’, Daniel Vilela afirmou que o Estado vive um ciclo de transformações que seguirá avançando. “Goiás não vai andar para trás. Vai seguir crescendo e garantindo qualidade de vida às famílias mais vulneráveis”, destacou.

Segurança garantida

Daniel disse que “hoje temos saúde, educação e segurança pública e as pessoas podem andar nas ruas com tranquilidade, porque temos um governo que assegura segurança plena em todas as cidades”. Na mesma linha de segurança, destacou o prefeito de Planaltina, Delegado Cristiomário: “Nossa cidade era esquecida, mas agora tem um governo que cuida do Entorno. Muita gente melhorou de vida com os programas sociais e com a sensação de segurança que voltou às ruas”.

Basileu França

Um dos grandes investimentos do governo de Ronaldo Caiado, pouco divulgado, é a Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França. Nos últimos sete anos, a instituição participou de vários certames internacionais, nacionais e revelou talentos acima da média no País. A maioria são bolsistas que recebem como incentivo R$ 600 a R$ 1.200 mensais, além de acompanhamento de profissionais de alto nível. Por trás desse sucesso, tem um padrinho que muita gente desconhece. Trata-se do discreto secretário Geral do Governo, Adriano Rocha Lima.

Oportunismo de Lula – Muita gente viu na declaração do presidente Lula na abertura da pré-COP30 uma incoerência na política energética. De um lado defende a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, de outro, prega o fim dos combustíveis fósseis por meio de um plano global. Qual dos Lula o brasileiro deve acreditar?

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