PSD vira à direita para ampliar bancada federal

O pragmático presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab consolidou o conceito ‘centro’ ao seu partido, focado em ser a convergência entre os extremos. Obteve avanços, mas não tanto quanto o esperado. Fracassou na alavancagem para transformar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como o candidato da terceira via ao Palácio da Alvorada. Mas, em política, a regra é perder os anéis para manter os dedos, então, Kassab dá uma guinada virando à direita ao apoiar Tarcisio Freitas (Republicanos) para governador. Esta mudança visa abocanhar o maior número de eleitores bolsonaristas aos seus pré-candidatos à Câmara Federal nos estados. Em Goiás, a missão para ampliar a bancada federal, está com o diplomático Vilmar Rocha, mandatário regional da legenda. Em conversa com a Xadrez, ele disse que o caso de São Paulo está restrito aos arranjos local. “Continuamos defendendo o deputado Lissauer Vieira como nosso pré-candidato ao Senado na base do governador Ronaldo Caiado”. O empenho de Vilmar para emplacar o presidente da Alego, Lissauer Vieira na chapa de Ronaldo Caiado (UB), faz parte desta estratégia. O PSD precisa ampliar sua representação na Câmara e Lissauer disputando o Senado, contribui e muito sendo candidato na base caiadista.

Foi mal prefeito!

A velha história se repete: se algo dá errado na gestão pública, imediatamente abre-se uma sindicância para “descobrir o culpado”. Esta é a desculpa do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) para desviar o foco da denúncia em que, nas 21 mil cestas básicas armazenadas para serem distribuídas às famílias vulneráveis, todos os pacotes de açúcar estavam vencidos. Foi mal Execelência!

Médicos na política

A Saúde em Goiás conta com pelo menos cinco pré-candidatos a deputados federais: médico socorrista e vice-presidente da sigla, Breno Leite (Podemos), o ex-secretário de Saúde Ismael Alexandrino (PSD), deputado estadual Hélio de Sousa (PSDB) e Alano Queiroz (Novo).

Calil senador?

Se realmente o deputado federal, médico Zacharias Calil (UB) for disputar o Senado, os pré-candidatos à Câmara Federal podem dividir 151 mil votos que ele teve como deputado eleito. A pergunta é: Calil vai mesmo disputar o Senado?

Meia força

Com a proibição para candidatos participarem de inaugurações de obras e a morte trágica do filho mais velho do governador Ronaldo Caiado (UB), no último fim de semana, candidatos ao Senado por Goiás aproveitaram os dias ‘mornos’ na agenda política para alinhar suas estratégias de pré-campanha e reforçar ou encorpar sua base de apoiadores.

De volta à estrada

O pré-candidato Progressistas ao Senado e presidente da legenda em Goiás, Alexandre Baldy, volta à estrada na próxima semana. Desde segunda-feira (4), sua agenda ficou restrita a entrevistas e atendimento à imprensa na sede do partido, no setor Sul, em Goiânia. “É a hora reunir com nossa base e traçar estratégias para os próximos meses”, justifica.

Candidato quem?

Cientistas políticos e jornalistas concordam em um ponto: o cidadão-eleitor ainda está alheio aos pré-candidatos a governadores, deputados estaduais, federal e Senado. As atenções estão voltadas para a polarização Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Raramente se ouve discussões sobre a política regional e muito menos os pré-candidatos.