Políticos costumam repetir que “não existe eleição ganha de véspera”, ou seja, o favoritismo de um candidato pode ser revertido na chegada final às urnas. A história mostra inúmeros casos em que, na reta final, um pequeno escorregão estratégico, ou mesmo vaidade e arrogância, afastaram o cidadão-eleitor do líder das pesquisas.

Um exemplo conhecido que ilustra esse jogo do eleitor ocorreu na eleição para governador do Distrito Federal, em 1998. De acordo com pesquisas da época, Cristovam Buarque, então no PT, tinha a vitória garantida, mas, no último debate na TV, humilhou intelectualmente Joaquim Roriz (MDB). O erro foi fatal: os rorizistas foram às ruas e viraram o jogo.

Essas e outras histórias povoam as mentes que gravitam em torno do presidente Lula e, com razão, alimentam o temor do “já ganhou” que aliados e parte da mídia apregoam sobre a eleição de 2026. Por isso, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, o mago da comunicação de Lula, Sidônio Palmeira, e os principais quadros do partido lançaram o programa ‘Governo do Brasil na Rua’, que estreia neste sábado (13), no Sol Nascente, uma das regiões administrativas mais pobres do Distrito Federal.

A iniciativa significa que o governo federal vai conversar diretamente com a população por meio da prestação de serviços públicos. Além do contato direto, o PT quer mostrar o que o governo Lula tem de positivo e o que vem fazendo pelo País. Ao mesmo tempo, busca fortalecer seus candidatos a governador, deputados estaduais — no DF, distritais —, federais e ao Senado.

A estratégia também reforça a ideia de que a eleição de 2026 será determinante para o futuro do PT e da esquerda brasileira. Se perderem, levarão um bom tempo para encontrar outro Lula capaz de retornar ao poder. Nunca é demais lembrar que Lula nunca venceu uma eleição no primeiro turno e que, em 2022, foi salvo pelo Centrão.

A polarização agora é outra

Sai o lulopetismo contra o bolsonarismo e entra o embate entre direita e esquerda, com as incertezas sobre o futuro do País no meio do caminho. Embora a imensa maioria ainda não tenha despertado para a importância do debate político, uma parcela beneficiária da rede de proteção social defende a reeleição de Lula.

Por outro lado, a maioria minimamente letrada se preocupa com o que virá depois da eleição. Vença Lula ou um candidato da direita, haverá ranger de dentes. O mandatário da vez terá de cortar gastos e pensar no País, e não apenas na próxima eleição.

Abstenção no radar

A abstenção está no radar de todos os candidatos, sejam de direita ou de esquerda. Em 2022, mais de 32 milhões de eleitores, dos 155 milhões aptos a votar, não compareceram às urnas — cerca de 21%. Esse é um dos principais desafios dos presidenciáveis: conquistar os eleitores céticos com a política.

Daniel e o social

Ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado, coordenadora dos programas sociais do governo, o pré-candidato a governador Daniel Vilela (MDB) participou da entrega de 27 mil brinquedos em Aparecida de Goiânia, na ação Natal do Bem 2025.

Daniel tem acompanhado todas as agendas relacionadas à rede de proteção social do governo, gesto interpretado no meio político como prioridade em uma eventual gestão. “Nós sempre temos que oferecer o melhor para as pessoas. E aqui temos brinquedos de qualidade para que essas crianças, nesse momento tão especial do ano, possam estar felizes com seus familiares, confraternizando”, afirmou.

Foco de Mangão

O prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL), juntamente com a primeira-dama e secretária de Promoção Social, Joscilene Mangão, encerrou neste sábado (13) a ação do programa de exames oftalmológicos e distribuição de óculos às crianças do município.

“Foram mais de 11 mil exames e 3.169 óculos entregues às crianças. Essa parceria foi graças à ajuda do senador Jorge Kajuru e durou todo o ano de 2025”, disse Mangão.