O Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) em 2025 marca um momento crucial para o partido, que define sua nova presidência nacional. Entre os quatro nomes na disputa, o favorito é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e apoiado diretamente por Lula. Representante da corrente majoritária, Construindo um Novo Brasil (CNB), Edinho defende a unidade da legenda, a ampliação de alianças e o fortalecimento dos palanques regionais para 2026.  

Os outros candidatos — Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar — apostam em posicionamentos mais ideológicos, com propostas que vão da mobilização das bases à radicalização programática. No entanto, a força da CNB e a articulação com o núcleo próximo ao governo federal tornam a vitória de Edinho muito provável.  

A eleição ocorre em meio a um cenário delicado: o partido sofre com estagnação no número de filiados e enfrenta o desafio de se reinventar diante da ofensiva da direita. A provável vitória de Edinho aponta para a continuidade de uma estratégia institucional e de diálogo — com foco na governabilidade e na sucessão presidencial de 2026.  

Leia mais: Mabel se destempera e ironiza em situações de questionamento

O Partido dos Trabalhadores (PT) vive um momento decisivo com a realização do PED de 2025. A disputa, que mobiliza quase 3 milhões de filiados, vai muito além da escolha de um nome: ela reflete os rumos estratégicos da legenda diante dos desafios de 2026 e da reorganização da esquerda brasileira. 

“Essa mobilização é o primeiro passo na preparação do nosso time para a disputa eleitoral do ano que vem”, afirmou Humberto Costa, presidente da sigla, ao votar. (Especial para O Hoje)