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sábado, 23 de novembro de 2024
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PT quer usar projeto de segurança pública para esvaziar discurso de Caiado

No início de julho, o presidente Lula disse em entrevista à Rádio Sociedade, em Salvador, que era favorável ter mais Polícia Federal nos estados para que “a gente possa participar mais do processo de segurança, sobretudo, no combate ao crime organizado, ao narcotráfico, nas facções. Porque hoje tomou conta do Brasil”. Lula defende uma proposta […]

No início de julho, o presidente Lula disse em entrevista à Rádio Sociedade, em Salvador, que era favorável ter mais Polícia Federal nos estados para que “a gente possa participar mais do processo de segurança, sobretudo, no combate ao crime organizado, ao narcotráfico, nas facções. Porque hoje tomou conta do Brasil”. Lula defende uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o governo precise de GLO para atuar nos estados.

Segundo a oposição, é uma forma do PT controlar as forças de segurança nos estados. Um dos primeiros a protestar sobre o a ideia do projeto, foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União). “O Governo Federal tem que cuidar das fronteiras secas e marítimas para barrar a entrada de drogas e armas”, respondeu Caiado à proposta de Lula.

A maioria dos governadores perceberam que Lula quer esvaziar o discurso de oposição sobre segurança, notadamente o de Caiado que influenciou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP) e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Nos bastidores, a leitura é que dificilmente a PEC será aprovada e Lula sabe disso, mas será um bom palanque para o PT nos municípios.

O argumento seria que os candidatos de esquerda e o próprio Lula, vão dizer que tentaram ajudar para melhorar a segurança, mas “os governadores que têm pretensões em concorrer com Lula na disputa presidencial de 2026, impediram que o projeto fosse aprovado”. Seria uma forma dos candidatos de Lula faturar em cima da oposição e diminuir as críticas ao seu governo.

É fato que o tema segurança pública incomoda o Palácio do Planalto, principalmente pelo fato de Caiado surfar na popularidade conquistada com a queda vertiginosa da criminalidade em Goiás. Isto incomoda Lula e partidos associados à esquerda, principalmente nos estados governados pelo PT no Nordeste.

Eliziane pode ser o ‘bode’ no favoritismo de Alcolumbre

O MDB do Maranhão que tem como cacique o ex-senador e oráculo da política tupiniquim, José Sarney, emitiu sinais de fumaça que vai colocar o ‘pé na porta’ dos concorrentes à vaga de Rodrigo Pacheco (PSD) no comando da Mesa Diretora do Senado. Um dos alvos é o adversário de Sarney no Amapá, senador Davi Alcolumbre (União).

Tido como favorito para comandar novamente o Senado, mas Sarney e seu clã, não vai facilitar as coisas para Alcolumbre. Para isso, Sarney incumbiu o ex-senador maranhense, Francisco Escórcio (MDB) para ‘apalpar’ o ambiente e ver se tem uma brecha para a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), ser o ‘bode na sala’ de Alcolumbre e cavar uma negociação na Mesa Diretora.

O ex-senador Chiquinho Escórcio é o homem certo para essa estratégia. Ele sabe tudo sobre cada senador e como as peças se movem nos bastidores do Congresso, portanto, o favoritismo de Alcolumbre pode sofrer abalos.

Críticas à reforma “pelas razões certas”

Especialistas de todas as matrizes partidárias, especialmente os ligados ao PL que, reconhecem pontos positivos, como as 27 complexas legislações sobre ICMS que foram reduzidas para uma. No entanto, as críticas pelas “razões certas” como a alíquota fixada em 26,5%, “isso nos dará o campeonato do IVA mais caro do mundo”, lembra o cientista social e consultor em estratégias políticas, Paulo Kramer. Segundo ele apurou com tributaristas, quase 180 países adotam o IVA, mas a alíquota média oscila entre 15% e 18%, sendo que a média asiática é ainda menor: 12%.

Fisco voraz na transação imobiliária

“Como a reforma não eliminará tributos como o ITBI, é óbvio que, quando alguém vender a casa ou apartamento, pagará uma grana e tanto ao fisco, bem acima do que é pago hoje”, pontua Kramer. Ele conversou com senadores e tributaristas que foram praticamente unânimes em apontar muitas “distorções que vão desencadear em ações no STF”, avalia Kramer.

Sem conversa com o Republicanos

Especula-se em Brasília que o Republicanos teria condicionado o apoio à candidatura de Celina Leão (PP) ao governo em 2026, se a legenda comandada por Ciro Nogueira (PI), apoiar o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP) para a presidência da Câmara Federal. “Não tem nada disso e muito menos conversas nesse sentido. O PP não barganha a candidatura de Celina”, afiança o presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy.

Leréia na frente em Minaçu

Se a eleição fosse esta semana, o prefeito de Minaçu, Carlos Alberto Leréia (PSDB), estaria eleito conforme várias pesquisas apontam. A variação nunca é inferior a 49% dos votos válidos em relação ao concorrente mais próximo.

Velho, aposentado e pobre

De acordo com a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa realizada pela Anbima em parceria com o Datafolha, apenas 19% dos brasileiros não aposentados iniciaram uma reserva financeira para a velhice. O percentual é ainda menor entre as classes D/E, com apenas 10%, enquanto na classe A/B, 32% afirmam estar se preparando, ou seja, país de velhos e pobres.

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