Coluna

Quatro nomes se destacam na corrida pela Prefeitura de Goiânia

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 26 de setembro de 2023

A regra de que o “seguro morreu de velho” nunca é esquecida por quem pretende disputar qualquer cargo eletivo. Quanto mais cedo oferecer o seu nome ao distinto cidadão-eleitor, mais chances terá para vencer o funil do voto. Por isso, mal termina uma eleição, começam às tratativas para outra. O exemplo dessa estratégia é visível aos olhos da população que, mesmo indiferentes ao burburinho, sabe quem são os pretendentes que vão buscar seu voto. No caso da Prefeitura de Goiânia, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que não diz em momento algum que busca a reeleição, mas deixa escrito nas estrelas e nas dezenas de obras que inaugura quase todos os dias que é candidatíssimo a pedir mais quatro anos na cadeira que ocupa. Outro que empurra o assunto “para depois de aprovada a reforma tributária” é o senador Vanderlan Cardoso (PSD). Ainda não tem um grupo competitivo para apoiá-lo, mas sonha em ter Ronaldo Caiado abençoando seus passos. Nos seus calcanhares tem o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto (União Brasil), que trabalha em ‘modo avião’, ou seja, em silêncio. E por último no palco de “pré-candidata” a deputada federal Adriana Accorsi (PT), que, sem desmerecer os colegas dela no partido, suplente de deputado federal Edward Madureira e o deputado estadual Mauro Rubem, o nome dela tem peso e densidade eleitoral em Goiânia. Ainda faltam candidatos do PL e PSDB, sem contar siglas de menor poder eleitoral que marcam presença.

Mendanha não desistiu

No meio dos concorrentes pela Prefeitura de Goiânia, existe a incógnita Gustavo Mendanha. Nas contas de aliados, ele ainda tem chances de conseguir a autorização do TSE para disputar a eleição em Goiânia. A conferir.

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Câmara lenta

Se tem uma área crucial em qualquer governo é a máquina fiscal arrecadadora. Um movimento “de corpo mole” é o suficiente para travar a gestão. É desse departamento que vêm os recursos para fazer a máquina pública girar. No GDF, essa máquina está no modo câmara lenta.

Faca no pescoço

Os auditores fiscais em cargos comissionados colocaram a faca no pescoço do governador Ibaneis Rocha exigindo “melhores condições de trabalho”. Ele não cedeu e a elite do serviço público entregou os cargos e, para piorar, fez uma “operação padrão” para dificultar a vida do governador.

Texas é aqui

“O interior do Brasil agora se parece com o Texas: uma terra de ‘brutos’, não de playboys”. Título da revista econômica mais respeitada no mundo dos negócios, The Economist, sobre o boom do agronegócio no interior do País.

Gravidade política

De acordo com a longa reportagem: “Nas últimas duas décadas, o centro de gravidade política e econômica começou a deslocar-se das costas úmidas (do País) para as vastas e áridas planícies do interior. A trilha sonora é o sertanejo e a bebida preferida é a cerveja gelada”.

Parabéns, Lula!

O presidente Lula respondeu à patrulha ideológica da mídia qual será o critério de escolha do novo ministro do STF: “Eu vou escolher uma pessoa que possa atender os interesses e as expectativas do Brasil. (…) Não precisa perguntar essa questão de gênero e de cor, eu já passei por tudo isso e no momento certo vocês vão saber quem é que eu vou indicar”. (Especial para O Hoje)