Coluna

Redes sociais vão manter influência no eleitor em 2024

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 02 de outubro de 2023

Ainda falta um ano para que os eleitores dos 246 municípios goianos voltem às urnas para escolher prefeitos, vices e vereadores. Diferente dos cidadãos votantes, os pretendentes a um desses cargos já estão nas ruas. Muitos deles em busca de especialistas em marketing digital para melhor utilizar as redes sociais. Um dos motivos foi a intervenção do TSE e STF na eleição de 2022. O outro é: se tiver muitas restrições, o cidadão vai ligar mais a TV no horário eleitoral? A Xadrez ouviu dois craques no assunto: o especialista em gestão política e persuasão eleitoral, sócio-fundador do Grupom, Mário Rodrigues Filho; e o consultor em marketing político, professor e escritor, Darlan Campos. “A eleição de 2024 será municipal, portanto, muito diferente da eleição de 2020. No pleito que se aproxima, especialmente em cidades menores, a proximidade e relação dos eleitores com os candidatos é de uma proximidade muito maior, o que pode diminuir o efeito de uma campanha conduzida no digital e ampliar o impacto da campanha tradicional, na qual o candidato faz “corpo a corpo” com o a população. Por hora, isso são conjecturas e estas deverão ser testadas através de pesquisas de opinião à luz das estratégias empregadas em cada campanha eleitoral”, sintetiza Mário.

“Redes continuam influentes”

Para o estrategista em campanhas eleitorais Darlan Campos, as “redes sociais continuam influentes e a tendência, assim que se aproximar a eleição, é intensificar a troca de informações entre os cidadãos”. “Por isso, não vejo como a TV aberta poderá voltar a ter um protagonismo como tinha antes de 2018. É mais prático interagir pelo celular do que assistir propaganda eleitoral pela TV”, pontua Darlan.

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“Cada eleição…

… tem suas peculiaridades e fatores que determinam o comportamento do cidadão-eleitor. Vejo que a disputa eleitoral de 2024 será bem diferente das anteriores. Mudou o presidente da República, do STF e também, em junho do próximo ano, Alexandre de Moraes deixa a presidência do TSE”, resume Darlan.

Gustavo Marques…

… trabalha para manter seu grupo unido para que a escolha de um deles seja por consenso. “Se o grupo se dividir, a oposição vence em Formosa”, disse à Xadrez. Além do empresário rural e urbano Brasil Júnior, tem a vereadora Delegada Fernanda, Edmundo Mundim, Roberto Brito, entre outros. Do lado da oposição, entrou em cena o ex-prefeito Itamar Barreto (PSD).

“São bons nomes”

Gustavo Marques disse que todos os pré-candidatos em Formosa, de sua base, “são bons nomes e representam os variados segmentos da sociedade”. Gustavo disse que vai procurar o governador Ronaldo Caiado (UB) para uma conversa sobre a eleição em Formosa.

Paulo do Vale

Se depender de aparição ao lado do prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (UB), o seu pré-candidato a substituí-lo na prefeitura, Wellington Carrijo (MDB), pode trocar o jaleco de médico para um terno de posse.

Mas tem Lissauer

Depois do suspense, agora é oficial. Finalmente o ex-presidente Alego, Lissauer Vieira, deixou o PSD e filiou-se ao PL. A ida para o partido de Bolsonaro faz parte da estratégia de Lissauer em ‘segurar’ seu eleitorado bolsonarista. É que o PSD está muito próximo do PT e pode afastar os votos raízes da direita em Rio Verde. (Especial para O Hoje)