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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Revestido com ‘teflon político’, CPMI do INSS não gruda em Lula

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 11 de novembro de 2025
Revestido
Takeshi Gondo - Ilustrador

Desde o auge do escândalo provocado pela Lava Jato, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é rotulado como “político teflon”, ou seja, nada gruda nele, por mais ‘quente’ que seja a denúncia e o escândalo. Neste terceiro mandato então, por mais esforço que faça a oposição, sempre ele é blindado. Um exemplo desse revestimento antidesgaste na imagem de Lula pode ser aferido na CPMI do INSS, que tem como presidente o senador Carlos Viana (PODE-MG) e de relator o deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL). Por mais barulho que façam para aprovar a convocação de depoentes ligados ao PT, até agora não conseguiram fazer o presidente “sangrar politicamente”.

Por mais acusações que façam ou que sejam associadas ao entorno de Lula, mais ele se distancia da polêmica. Essa habilidade de seus aliados no Congresso e as articulações do Palácio do Planalto contribuem para que a blindagem evite depoimentos que possam comprometer a gestão de Lula. O caso mais emblemático e rumoroso foi a convocação de seu irmão, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. O gabinete do presidente mexeu os pauzinhos e o STF concedeu uma liminar para ele permanecer calado.

Essa estratégia se repetiu com outros depoentes ligados ao PT que, conforme o relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar, essas articulações do Planalto dificultam o avanço das investigações. Faz coro com ele o líder da oposição no Senado, Izalci Lucas (PL-DF). “O que está acontecendo revolta qualquer parlamentar que está levando a sério essa CPMI. Nós brasileiros queremos os culpados na cadeia, não sendo protegidos”, postou em rede social. Ele repete que se trata de um dos maiores esquemas de corrupção da história do INSS. “Queremos o Supremo agindo para prender os responsáveis. E este é um desejo não só dos parlamentares, mas de toda população e dos aposentados que foram roubados”, pontua Izalci.

Caiado troca COP30 por reunião sobre segurança

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), desistiu de participar da COP30, em Belém do Pará. Ele disse à coluna que sua prioridade será a reunião dos governadores com o presidente da Câmara, Hugo Motta (REP-PB), nesta semana. “Devido aos dois eventos serem na mesma semana, priorizei a agenda com os governadores para discutirem sobre a PEC da Segurança Pública e o Projeto de Lei Antifacção que estão no Congresso.” Caiado tem repetido em suas entrevistas que sua “prioridade absoluta neste momento é “encontrar uma solução para o combate ao narcoterrorismo que avança pelo País”.

Ele não vai, não!

A desorganização, as salas apertadas para palestras com cadeiras ‘coladas’ uma nas outras e com capacidade para dez pessoas desestimularam o governador Ronaldo Caiado a participar da COP30. Mesmo sem a presença de Caiado, o Governo de Goiás é representado pela secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis.

Daniel e vereadores

O vice-governador Daniel Vilela (MDB) participa nesta terça-feira (11) de dois eventos em Novo Gama. O primeiro é mais administrativo e voltado para a população com o Programa Mais Saúde. Daniel, o prefeito Carlinhos do Mangão (PL) e a secretária de Promoção Social, Joscilene Mangão, conferem de perto o atendimento. Depois desta visita, Daniel, Mangão e Joscilene têm reunião com os vereadores da base.

Super federação

A capital da República, Brasília, é farta em especulação política, principalmente quando o assunto é fortalecimento de blocos partidários. Circula entre alguns parlamentares uma ideia que dificilmente será materializada: a superfederação que uniria PL, MDB, Republicanos e os federados PP e União Brasil numa imbatível força política no DF. Toda essa energia teria como objetivo barrar o avanço dos candidatos de esquerda e possivelmente a pré-candidatura de José Roberto Arruda.

Kátia na COP

Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Goiânia, a vereadora Kátia (PT) foi a única parlamentar de Goiás (entre vereadores, deputados estaduais e federais) a participar da abertura oficial da COP30, em Belém (PA). A vereadora, que também irá integrar importantes painéis de debate ao longo da semana, entrou na abertura oficial a convite da Presidência da República.

Prisão domiciliar – O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy deixa o cárcere e fica sob supervisão judicial, espécie de prisão domiciliar. Pelo nível de polêmica em que enveredou o encarceramento de Jair Bolsonaro (PL), se no presídio da Papuda, Sala do Estado Maior, em um quartel do Exército ou numa cela especial na Polícia Federal, é possível permanecer na prisão em casa.

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