Rogério Cruz vai sair maior do que quando assumiu a prefeitura
Agora, na reta final de seu mandato e correndo contra o tempo para reverter o prejuízo político em ganhos, busca simbolicamente a inspiração em Jônatas e Saul para vencer os filisteus que atendem nos dias de hoje por adversários políticos
Para os críticos do prefeito Rogério Cruz (SD), a falta de gestão e a inabilidade política para barrar a volúpia dos vereadores por cargos minou sua trajetória na caminhada rumo ao segundo turno. No entanto, desde o início do mandato, ele percebeu que era um “estranho” na elite política goiana e teria que se reinventar. Cometeu o erro que o ex-prefeito Iris Rezende jamais cometeria: compartilhar a gestão com a Câmara de Vereadores. Deu no que deu. Todo o ônus do desgaste foi ‘espetado’ em sua conta que, aliado ao conceito pela falta de ‘pertencimento’ à Capital e sem uma comunicação política eficiente, perdeu o bonde da história.
Agora, na reta final de seu mandato e correndo contra o tempo para reverter o prejuízo político em ganhos, busca simbolicamente a inspiração em Jônatas e Saul para vencer os filisteus que atendem nos dias de hoje por adversários políticos. Esta é a luta de Rogério que, mesmo por inspiração divina, dificilmente alcançará o segundo turno, mas terá como recompensa o mérito de ter chegado ao fim do mandato bem maior do que quando foi empossado prefeito de Goiânia em janeiro de 2021.
Ao crescer nas pesquisas, torna-se um ativo valioso para qualquer um dos seus concorrentes que chegar ao segundo turno, afinal, seus votos são orgânicos e seguem o líder, ou seja, Rogério. Soma-se a este capital político o fato que ele deixou de ser visto como “forasteiro” e está integrado a um partido em ascensão, o Solidariedade, bem diferente do Republicanos, que só “queria o vem a nós, o vosso reino nada”.
Alcides ganha ou perde por recusar…
… ir a debates? Esta pergunta tem sido assunto cotidiano na mídia e, óbvio, criticado pela recusa do candidato a prefeito de Aparecida, Professor Alcides (PL), de participar desse formato jornalístico. Nos bastidores, a justificativa dos aliados de Alcides para ele não ir a debates se fundamenta em dois motivos: ataques dos concorrentes por ele ser líder das pesquisas e a “mídia ser aliada do adversário”.
Risco de erros
Especialistas e formadores de opinião divergem sobre a participação de candidato que lidera pesquisas confrontar ideias com quem “não tem nada a perder” e cometer erros. Muitos evitam os holofotes temendo se expor demais ou por não ter o dom da comunicação. O exemplo da disputa eleitoral em São Paulo é um bom exemplo, com Pablo Marçal (PRTB) no domínio da fala.
Energia do lixo
O candidato a prefeito de Rio Verde pelo PL, Lissauer Vieira, apresentou proposta, caso seja eleito, de subsidiar pessoas de baixa renda no custo da energia em até R$ 150. A ideia é instalar uma usina movida com o lixo recolhido na cidade. Para ver como funciona, Lissauer foi à cidade de Mafra, em Santa Catarina, visitar uma usina elétrica movida com resíduos.
“Modelo de cidade”
“Nosso objetivo como prefeito é transformar Rio Verde em uma cidade modelo em energia sustentável e limpa. Nossa cidade será uma vitrine ao conciliar desenvolvimento econômico com responsabilidade social”, pontua Lissauer.
Bandeira do Gilsão
Um dos candidatos favoritos a vencer a eleição para vereador em Cristalina é o veterano ex-presidente da Câmara de Vereadores, Gilson Ferreira, o Gilsão (PRD). Uma de suas principais bandeiras é a de emancipar o distrito de Marajó com seus quase 12 mil habitantes. Campos Lindos, ou Marajó, fica a 100 quilômetros da sede Cristalina, distância que dificulta o acesso rápido da população aos serviços públicos.