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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Saldo comercial bate recorde, com baixa para exportação e importação

O saldo na balança comercial de Goiás encerrou 2023 com o melhor resultado da série histórica, já que as exportações superaram as importações por uma diferença de aproximadamente US$ 8,964 bilhões. Na comparação com o ano imediatamente anterior, o superávit avançou 9,76% considerando o saldo de quase US$ 8,167 bilhões acumulado nos 12 meses de […]

O saldo na balança comercial de Goiás encerrou 2023 com o melhor resultado da série histórica, já que as exportações superaram as importações por uma diferença de aproximadamente US$ 8,964 bilhões. Na comparação com o ano imediatamente anterior, o superávit avançou 9,76% considerando o saldo de quase US$ 8,167 bilhões acumulado nos 12 meses de 2022. Todo o avanço no saldo comercial goiano, no entanto, foi assegurado pelo comércio com a China, agravando a dependência goiana em relação àquele mercado.

Os dados oficiais, consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), demonstram ainda uma combinação nada virtuosa, como já registrado neste espaço, envolvendo um recuo das exportações e uma queda muito mais expressiva das importações, explicada em grande medida por um tombo nas compras de adubos importados, mas não exclusivamente. As vendas externas recuaram 2,13%, de US$ 14,148 bilhões para US$ 13,846 bilhões, o segundo melhor ano para o setor, enquanto as compras externas despencaram 18,37%, baixando de US$ 5,981 bilhões para US$ 4,883 bilhões.

Mais da metade das vendas externas goianas tiveram a China como destino final, lideradas pelos embarques de soja e milho em grão e carne bovina congelada. Na contramão da tendência geral, as exportações para o país asiático cresceram 9,01% entre 2022 e o ano passado, avançando de alguma coisa muito próxima de US$ 6,515 bilhões para US$ 7,102 bilhões. A participação chinesa na pauta de exportações do Estado elevou-se de 46,05% para 51,29%, ao mesmo tempo em que a fatia das importações moveu-se apenas marginalmente, recuando de 18,89% para 18,48%, ainda que as compras de produtos goianos realizadas pelos chineses tivessem sofrido baixa de 20,15%, reduzidas de qualquer coisa abaixo de US$ 1,130 bilhão para perto de US$ 902,096 milhões.

Dependência chinesa

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