Governador, não importa qual, costuma perder feio em Aparecida e ser surrado em Goiânia. Ronaldo Caiado arrancou da inatividade dois aposentados e os colocou no comando de ambas. Que azar! Sandro Mabel conseguiu brigar com seu padrinho diante de 240 prefeitos em reunião virtual sobre Saneago e lixo, querendo isolar a Capital de seus colegas do interior. Agora, o problema está conurbado.

Leandro Vilela estava quietinho em seu canto e o candidataram em Aparecida só com o sobrenome, numa forma de lembrar Maguito Vilela, melhor prefeito goiano deste século. Esqueceram-se de que o político da família, cracaço para articular e gerir, era só Maguito. Mantido o ritmo atual, Daniel terá de convencer o primo a trocar de identidade novamente e ser chamado de Leandro, para perder de menos.

Para dizer a que veio, Leandro precisa avançar em tudo e sair das quireras paroquiais, pois é o único contraponto à impopularidade de Mabel. Na duríssima campanha que se avizinha, Daniel poderia dizer: “Da região metropolitana, respondo pelo pessoal do MDB, só do MDB”. Mabel se filiou ao União Brasil.

Os principais adversários de Daniel, o senador Wilder Morais e o ex-governador Marconi Perillo, estão recompondo as bases sob o desgaste de Vilela – epa!, Leandro. A sede do grupo econômico de Wilder é em Aparecida, daí as homenagens recebe do empresariado local. Marconi está sendo procurado por políticos e mostra repertório afiado ao analisar a situação da Saúde pública, principalmente do Huapa, o hospital que construiu como parte da rede Hugo e ele, hospital, é que está necessitando de remédio com urgência.