Marconi Perillo preside o Diretório Nacional do que sobrou do PSDB. Os adesistas estaduais pularam para o lado do governador, qualquer que seja ele, e os governadores saltaram no colo de partidos lulistas, quaisquer que sejam também. Não é o fim do mundo nem das pretensões de Marconi. O próprio conquistou o comando de Goiás em 1998 contra o imbatível Iris Rezende. 

E há exemplos mais recentes, como Ronaldo Caiado, 20 anos depois, que traçou de Sul a Norte com Wilder Morais, seu então colega de sigla, e Jorge Kajuru, do naniquíssimo PRP. A caminhonete das carreatas e os palanques dos comícios ficavam vazios de lideranças locais, que estavam em massa na campanha de José Eliton governador e Marconi e Lúcia Vânia senadores, os três humilhados nas urnas em 2018. Caiado ganhou no 1º turno e ainda carregou Kajuru. 

Portanto, se o único problema de Marconi for o PSDB ter definhado, está muito bem. Conta com poucos prefeitos, mas são fiéis, como o de Jandaia, Danilo Balô; Carlin Lereia, de Minaçu; Zé Gordo, de Sanclerlândia; de Pirenópolis, Nivaldo Melo. Se Marconi perder, será por outro motivo – partido fraco não derruba candidato forte, se é que ainda lhe restam forças.