Coluna

Sem investir no capital humano, país tende a perpetuar Bolsa Família

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 27 de dezembro de 2022

Em recente entrevista ao programa Face do Poder no canal de streaming do grupo O Hoje, o economista, professor e pesquisador, Paulo Tafner abordou a necessidade de o país investir mais no capital humano. Ao responder a pergunta sobre a eterna política de combate à pobreza por meio de programas sociais como o Bolsa Família, ele disse que o ideal seria que não houvesse necessidade de transferir renda por meio de ‘bolsa tudo’, mas sim que “as pessoas pudessem tocar suas vidas com seu trabalho”. Tafner alerta que para que isso ocorra, seria necessário investir melhor na educação básica e média, mas o Brasil está longe disso. “Para dar certo, teria que ser iniciado desde a criança ainda no útero da mãe, seguido pela primeira infância, boa qualidade do ensino fundamental até o ensino médio, mas infelizmente, a educação fundamental no Brasil é de baixa qualidade”. O professor alerta que capital humano significa crianças aprenderem bem outro idioma como o inglês, ter bom conhecimento em português e matemática. “A maioria de nossos alunos do ensino fundamental e médio, não conseguem interpretar um texto curto em um manual escolar. Isto deveria ser uma política de estado”, conclui Tafner.

Exemplos de Goiás e Ceará

Em muitos estados brasileiros, os governos tem procurado melhorar os níveis de educação, mas Goiás e o Ceará são os que mais avançaram na qualificação do ensino fundamental e médio. “O Brasil tem experiências de sucesso. É necessário que essas políticas sejam reproduzidas por todo o Brasil, independente de governo e partido”, recomenda Tafner.

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Gracinha e Gavioli

Entre os melhores acertos na gestão de Ronaldo Caiado (UB), está a área social comandada pela primeira-dama de Goiás Gracinha Caiado, A outra, é a educação sob a liderança da professora Fátima Gavioli. Caiado  vai continuar avançando em melhorias no segundo mandato, garante palacianos.

Joel em Brasília

Mesmo em férias, o secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Joel Santana Braga está em Brasília em busca de emendas parlamentares e recursos para projetos. No Ministério de Minas e Energia, Joel busca viabilizar a compra de uma máquina para mineração e lapidação de pedras preciosas que custa mais de R$ 10 milhões.

Porto Digital

No Ministério de Ciência e Tecnologia, o secretário Joel Santana também corre para conseguir viabilizar a instalação de uma extensão do Porto Digital de Recife, em Anápolis. O projeto prevê a instalação de 200 ou mais empresas e vai ampliar a geração de empregos especializados.

Streamings em alta

Empresas e anunciantes apostam no crescimento dos streamings como melhor meio para aumentar vendas e alcançar um consumidor cada dia mais exigente. Por meio do marketplace, novas estratégias buscam reter o consumidor em um ambiente cada vez mais competitivo.