Coluna

Sem ‘pulseirinha vermelha’ não entre na ala Vip do PT

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 19 de dezembro de 2022

No discurso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro logo após o resultado final da apuração que deu sua vitória, repetiu o que havia dito em várias oportunidades durante a campanha eleitoral. “A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande nação. Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia”. Mas não é o que acontece na realidade. A arrogância em que a cúpula do partido veta Simon Tebet (MDB) para o Ministério do Desenvolvimento Social, retirando o Bolsa Família, ou seja, uma pasta sem nenhum valor e altura da senadora, mostra o que vem por ai. A vantagem de Lula só foi possível por conta de aliados como Marina Silva, Tebet, os pais do Plano Real e tantos outros e mesmo assim, ganhou “tirando tinta na trave’ com pouco mais de 50% dos votos válidos. Eles querem tudo, NDS, Fazenda, Planejamento, Banco do Brasil, Caixa Econômica, entre outras joias da coroa Republicana. Com esse tratamento aos aliados, não haverá união e pacificação do país. Não é por nada que a PEC do Fura-Teto empacou na Câmara e pode não sair com Lula gostaria. A máxima dos petistas é que, “sem a pulseirinha vermelha” não entram no camarote VIP, ou seja, se não for petista raiz, fica com as sobras.

Prioridade aos petistas raiz

A constatação de que só os de ‘pulseirinha vermelha’ tem acesso aos bons ministérios, até agora, a lorota de Lula que gostaria de ter 30% de mulheres em sua equipe não se concretiza. Figuras importantes no segundo turno de sua campanha como Simone Tebet (MDB), Marina Silva (Rede) e Izolda Cela (PDT), por enquanto, não receberam sinal para entrarem serem confirmadas conforme noticiou Lauro Jardim em O Globo.

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Boa para negócios

Aparecida de Goiânia figura no ranking da Urban Systems na 20ª entre as melhores cidades brasileiras para fazer negócios imobiliários. Também está na 19ª posição entre as 100 melhores do país para o agronegócio, instalação de planta industrial e no comércio, é 33º. “Isso é resultado do nosso povo trabalhador, ordeiro, criativo, empreendedor e de uma gestão pública inteligente comprometida em proporcionar um ambiente positivo para os negócios. O resultado é mais empregos e renda. Como prefeito vou seguir incentivando e trabalhando por uma administração pública desburocratizada, ágil e planejada”, resume o prefeito Vilmar Mariano (Patriota).

Câmara positiva

Em conversa com a Xadrez, o presidente da Câmara de Vereadores de Aparecida, André Fortaleza (MDB) faz um balanço positivo do trabalho dos vereadores e sua gestão. “Fechamos o ano com R$ 9 milhões em caixa e aplicados para que, a partir de 2023, retomar as obras da nova sede da câmara. Além disso, não temos citações do Ministério Público ou do TCM sem contar os projetos importantes que aprovamos em benefício da população de Aparecida”.

Éramos seis

Após o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE) legitimar Fred Rodrigues (DC) na vaga de Cristóvão Tormin (Patriota), o Entorno do Distrito Federal perde um dos seis deputados eleitos pela região. Cristóvão representava Luziânia e os municípios vizinhos, mas Fred não tem identidade com o Entorno, portanto, mesmo perdendo um deputado continua forte com Wilde Cambão (PSD) Anderson Teodoro e André do Premium, os dois do Avante; Zeli Fritsche (PRTB) e Ricardo Quirino (Republicanos).