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domingo, 24 de novembro de 2024
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Serviços desaceleram em Goiás, na contramão do restante do País

A indústria de serviços instalada em Goiás não conseguiu acompanhar o desempenho expresso pelo setor no restante do País, considerando o comportamento médio observado no primeiro mês deste ano. Na verdade, esse descasamento entre os resultados do setor no Estado e nas demais regiões acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela […]

A indústria de serviços instalada em Goiás não conseguiu acompanhar o desempenho expresso pelo setor no restante do País, considerando o comportamento médio observado no primeiro mês deste ano. Na verdade, esse descasamento entre os resultados do setor no Estado e nas demais regiões acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa mensal de serviços, tem sido observado ao longo de quase toda a segunda metade do ano passado e repetiu-se neste início de ano. Na sequência mensal, comparado ao mês imediatamente anterior, o volume de serviços vem caindo em Goiás desde agosto, chegando a janeiro ao sexto mês consecutivo de perdas. Na média do País, o setor apresentou números positivos em novembro, dezembro e janeiro, mas na sequência de três meses de baixa.

Entre julho do ano passado, quando os serviços registraram em Goiás seu nível mais elevado em toda a série histórica, e janeiro deste ano, o setor acumulou retração de 11,3%. A despeito das diferenças de desempenho nos três meses mais recentes, a atividade no setor de serviços praticamente não saiu do lugar no mesmo intervalo na média brasileira, com leve avanço de quase 0,2%. O resultado reflete a redução de 1,7% registrada entre julho e outubro do ano passado, seguido por um avanço de 1,5% a partir de setembro e até janeiro deste ano.

O volume de serviços caiu 1,7% na saída de outubro para novembro, recuou 0,3% em dezembro, diante do mês anterior, e sofreu baixa de 1,3% em janeiro, comparado ao último mês de 2023 em Goiás. Em todo o País, considerando os mesmos períodos, o setor avançou 0,5%, 0,7% e novamente 0,7% em janeiro último. Na comparação com igual período do ano anterior, o setor avançou 4,4% em novembro e passou a experimentar desaceleração nos dois meses seguintes, com o crescimento limitando-se a 1,9% em dezembro e apenas 0,1% em janeiro.

Desaquecimento

O avanço acumulado em 12 meses manteve-se mais vigoroso em Goiás, por conta de taxas mais favoráveis registradas entre fevereiro e julho do ano passado, com alta de 6,2%. Para colocar o dado em perspectiva, deve-se considerar que a taxa acumulada em 12 meses havia atingido 7,0% em novembro passado. A desaceleração ocorre igualmente no restante do País, ainda que de forma mais suave, saindo de uma taxa de 3,1% nos 12 meses encerrados em novembro para 2,4% em janeiro (o mesmo índice anotado em dezembro). Retomando o dado mensal, a variação modestíssima de 0,1% em Goiás no primeiro mês de 2024 foi resultado da combinação de uma redução de 4,5% dos serviços prestados às famílias goianas na comparação com janeiro do ano passado e de um salto de 11,7% nos serviços de informação e comunicação.

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