O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil), quer solução para os aterros sanitários que pode abrir brechas para possíveis ilegalidades ambientais por parte dos municípios.  

Segundo o parlamentar, há um projeto em tramitação que permitirá que as prefeituras realizem licitações e formem parcerias público-privadas para a gestão dos aterros sanitários, além de emitir licenças ambientais de forma independente. 

Leia mais: Acordo entre o União e PL pode esquentar disputa pela vice de Daniel Vilela

Tal permissão pode colocar em conflito a aprovação da licença ambiental, uma vez que o município decidirá em causa própria. A proposta que ocorre em meio à crise dos aterros sanitários tem o potencial de perpetuar a degradação do meio ambiente que esses locais provocam. 

O presidente disse que cidades como Porangatu e Santa Helena precisam percorrer distâncias superiores a 400 km para destinar seus resíduos, o que, na sua visão, é inadmissível e gera prejuízos financeiros aos municípios. No entanto, a resposta ao problema pode trazer o dilema dos aterros de cidades como Goiânia e Aparecida, que demanda de soluções para esses locais. 

“Precisamos garantir que as cidades tenham autonomia para conduzir suas próprias soluções ambientais e erradicar os lixões de maneira sustentável, sem comprometer os cofres públicos”, afirmou.